segunda-feira, 6 de julho de 2015

TEOLOGIA DO CULTO


EBD - Lição 2


DEFININDO 

TERMOS 


2. CULTO - “A mais elevada homenagem que se presta a uma divindade, isto é, adoração na mais restrita acepção do termo.” (KESSLER, 1996,19).

 “O cultuar significa (...) um reconhecimento de sua santidade e majestade e uma resposta de obediência à sua orientação.” (SMITH. 1989,14). O Novo Dicionário Aurélio (NDA), define culto como sendo “Adoração ou homenagem à divindade.” No nosso caso, cultuamos a Deus (ou pelo menos, devemos). 

Um culto cristão é também, um reconhecimento das grandes bênçãos de Deus por nós. Este culto pode ser individual ou coletivo também conhecido como congregacional.


O culto não é para nós e nem para nos agradar, mas para Deus e se não for direcionado a Deus ele pode ser, apenas um ajuntamento religioso, muitas emoções podem aflorar, muitas informações teológicas certas ou erradas podem ser dadas. 

Mas, não pode ser definido como culto a Deus. Todo culto cristão deve ser teocêntrico, voltado apenas para Deus. Pois, só há culto quando Deus recebe.        
  
“O culto cristão é uma série de ações [...] praticadas pelos adoradores” (Kessler, 1996,19). Ações estas como música, contribuição, oração, leitura e pregação da Palavra, entre outros.  São estas ações juntas que formam o culto ou o momento de adoração ao Deus vivo.

Vamos comparar o culto congregacional como uma grande orquestra. Na orquestra os instrumentos são bem afinados, todos obedecem ao mesmo ritmo, melodia, pausas, formando um todo harmônico. Nenhum instrumento poderá ficar mais alto do que o outro, a não ser que, naquele momento ele precise de um destaque.

O culto é um relacionamento entre o adorador e o Deus adorado através de uma harmoniosa liturgia composta de expressões de louvor, poesia com conteúdo teológico sadio, pausas contemplativas, harmonia nos conteúdos (oração, música, leitura, mensagem). Tudo isso deve proceder de um coração sincero que adora com todo o seu ser sabendo o que está fazendo e a quem está adorando (Jo 4:23).

 Aqui não “há espaço para o individualismo, todos precisam do mesmo andamento, revelado pelo mesmo Espírito na ambiência da congregação.” (BATISTA, 2011, 121). Todos em um só propósito harmoniosamente. Quando o Espírito Santo conduz, como o grande maestro, tudo será feito em perfeita harmonia. “Nós adoramos a Deus pelo seu Espírito” (Fp 3.3).


O contrário disto provoca desarmonia, desafinação e caos.             Como se daria este caos? 

CONTINUA ...

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