TEOLOGIA DO CULTO
EBD - Lição 2
DEFININDO
TERMOS
2. CULTO - “A mais elevada homenagem que se presta a uma divindade, isto
é, adoração na mais restrita acepção do termo.” (KESSLER, 1996,19).
“O cultuar
significa (...) um reconhecimento de sua santidade e majestade e uma resposta
de obediência à sua orientação.” (SMITH. 1989,14). O Novo Dicionário Aurélio
(NDA), define culto como sendo “Adoração ou homenagem à divindade.” No nosso
caso, cultuamos a Deus (ou pelo menos, devemos).
Um culto cristão é também, um
reconhecimento das grandes bênçãos de Deus por nós. Este culto pode ser
individual ou coletivo também conhecido como congregacional.
O culto não é para nós e nem para nos agradar, mas para Deus
e se não for direcionado a Deus ele pode ser, apenas um ajuntamento religioso,
muitas emoções podem aflorar, muitas informações teológicas certas ou erradas
podem ser dadas.
Mas, não pode ser definido como culto a Deus. Todo culto
cristão deve ser teocêntrico, voltado apenas para Deus. Pois, só há culto
quando Deus recebe.
“O culto cristão é uma série de ações [...] praticadas pelos
adoradores” (Kessler, 1996,19).
Ações estas como música, contribuição, oração, leitura e pregação da Palavra,
entre outros. São estas ações juntas que
formam o culto ou o momento de adoração ao Deus vivo.
Vamos comparar o culto
congregacional como uma grande orquestra. Na orquestra os instrumentos são bem
afinados, todos obedecem ao mesmo ritmo, melodia, pausas, formando um todo
harmônico. Nenhum instrumento poderá ficar mais alto do que o outro, a não ser
que, naquele momento ele precise de um destaque.
O culto é um relacionamento entre
o adorador e o Deus adorado através de uma harmoniosa liturgia composta de
expressões de louvor, poesia com conteúdo teológico sadio, pausas
contemplativas, harmonia nos conteúdos (oração, música, leitura, mensagem).
Tudo isso deve proceder de um coração sincero que adora com todo o seu ser
sabendo o que está fazendo e a quem está adorando (Jo 4:23).
Aqui não “há espaço para o individualismo,
todos precisam do mesmo andamento, revelado pelo mesmo Espírito na ambiência da
congregação.” (BATISTA, 2011, 121). Todos em um só propósito harmoniosamente.
Quando o Espírito Santo conduz, como o grande maestro, tudo será feito em
perfeita harmonia. “Nós adoramos a Deus pelo seu Espírito” (Fp 3.3).
O contrário disto provoca
desarmonia, desafinação e caos. Como
se daria este caos?
CONTINUA ...
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