sexta-feira, 10 de julho de 2015

136ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 88 – 2ª Parte  

Uma mola no fundo do Poço

Este é o salmo mais sombrio de toda a Bíblia. Nele o salmista faz um lamento causado pela mahalath Leannth (uma doença que provoca grande aflição, possivelmente a depressão que conhecemos hoje). Apesar desta enfermidade a fé de Hemã resiste. 

Então busca ajuda no único que pode socorrê-lo: “Ó Senhor, Deus que me salva, a ti clamo dia e noite” (1). Sua esperança é que Ele se levante em seu socorro.

Por vezes Hemã se sente solitário, sem amigos que poderiam ajuda-lo (8, 18), mas eles não aparecem. Até Deus é acusado de tê-lo abandonado. Mas, mesmo assim, não desiste e clama pela Sua ajuda.

APLICAÇÃO

Situações acontecem em nossa vida que nos levam sentir como se Deus nos abandonara ou estivesse irado conosco. Isto, devido ao estado de tristeza em que nos encontramos. Buscamos alguém que nos ajude, mas nem mesmo os que se dizem amigos aparecem.

O mundo parece ruir. Os problemas são vistos com lente de aumento. Não há luz no fim do túnel. Na verdade nem vemos um túnel. O poço em que nos encontramos é por demais profundo. Definitivamente, não há saída, não há esperança para nós. Nossa única solução é reconhecer e dizer: “Ó Senhor, Deus que me salva, a ti clamo dia e noite” (1,13).

Em João 15:5 diz: “Sem mim nada podeis fazer”. Nem mesmo enfrentar um estado de profunda depressão. Aí Ele entra em ação, vem em nosso socorro e nos mostra o caminho da cura.
Quando entendemos que não há solução fora de Deus e o buscamos, nossos olhos se abrem e vemos que no fundo do poço tem uma mola e que podemos nos utilizar dela a fim de sairmos deste estado depressivo para um novo começo. Só que agora, com Deus como nosso parceiro.



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