quinta-feira, 23 de julho de 2015

EBD - 


Teologia do Culto - Lição 9

DEFININDO TERMOS

6. SAGRADO E PROFANO - 1ª Parte

O Novo Dicionário Aurélio define SAGRADO como sendo aquele “Que se sagrou ou que recebeu a consagração. Concernente às coisas divinas, à religião, aos ritos ou ao culto; sacro, santo. Inviolável, puríssimo, santo, sacrossanto.

” E PROFANO como “Não pertencente à religião. Contrário ao respeito devido a coisas sagradas. Não sagrado. Secular, leigo.”

A cristandade evangélica, preocupada em conservar as tradições mais do que a vida cristã, corre o risco de impedir que a igreja consiga se comunicar com as diferentes gerações. Os mais idosos vão querer mantê-la para se preservar, enquanto os jovens vão tentar suplantá-la.

Criando, assim, dois grupos divergentes no mesmo espaço. “Quando a maneira de se cultuar limita-se a conservar a tradição, ou a imitar sem qualquer reflexão capaz de responder o porquê de fazê-lo de determinada maneira, pode-se perder o propósito.” (BATISTA, 2011, 55).

Existem cristãos que são contra a inclusão de alguns instrumentos na igreja por acreditarem que são profanos. Logo o louvor e adoração através da música não serão aceitos por Deus. Na Bíblia, o patrono dos que tocam harpa e flauta é Jubal, (Gn 4:19-24) bisneto de Caim, filho de Lameque um homem iracundo e mais violento do que Caim.

“Os instrumentos musicais numa primeira vista surgem num contexto “distante” de Deus e em meio à malignidade humana.” (BATISTA, 2011, 55). Isto não significa que a origem dos instrumentos é maligna. Mais tarde Davi usava a harpa para tocar e compor belas canções, contidas no Saltério, hoje muito utilizada pelas congregações cristãs.
CONTINUA ...

Nenhum comentário:

Postar um comentário