EBD - Teologia no Culto - LIÇÃO 3
DEFININDO TERMOS
CULTO -Parte 2
Como visto na lição anterior, o contrário disto provoca desarmonia,
desafinação e caos. Como se daria este
caos?
1.
Homem Conduzindo a Adoração – Isso acontece quando o ser humano
toma para si a responsabilidade de conduzir a adoração. Se isto acontece pela
sua própria forma ou criatividade pode provocar mal estar na congregação, pois
esta condução geralmente vem acompanhada de manipulação, exigências, chantagens
espirituais e necessidade de ser obedecido.
O fato de alguém, por exemplo, não levantar quando solicitado para
“melhor cultuar a Deus” não significa que o cultuador não está prestando sua
mais elevada homenagem a Deus. Ele pode ter limites para ficar levantando toda
hora. Até porque a melhor forma de se cultuar Deus é em espírito e em verdade
(Jo 4: 23,24). Toda adoração deve ser conduzida pelo Espírito Santo - “nós que adoramos
pelo Espírito de Deus” (Fl 3:3).
2.
Homem Como Juiz – Acontece quando o ser humano julga a partir da
aparência do cultuador. Muitos acham que têm um “espiritrônomo” e que podem
usá-lo para medir a espiritualidade do seu irmão. O fato de se obedecer as
solicitações de alguém que se põe como “condutor da adoração”, não significa
que naquele momento se adora.
Quando alguém estar quieto, calado, introspectivo, chorando não significa
que está em pecado e não adorando. Quem sonda os corações é o Senhor e só Ele
pode ver se alguém está cultuando em espírito e em verdade ou não.
3.
Homem Buscando Suprir suas Necessidades - Quando o
ser humano se reúne para cultuar com o objetivo de que suas necessidades sejam
supridas. Necessidades de extravasar emoções; de ser servido por um culto bem
estruturado; de cantar somente as músicas que lhe agrada; ouvir a mensagem que
diverte e nunca a que lhe adverte; necessidades de comunhão momentânea; ou
quaisquer outros motivos egocêntricos.
E quando isto não acontece, ele é capaz de sair dali dizendo: “o culto
hoje não prestou”. “Não se pode, ao cultuar, ter a postura de querer conquistar
alguma coisa, ou que algo aconteça, pois o fundamento e a centralidade do culto
pertencem a Cristo. [...] o congregar-se para o culto, é um voltar-se para Deus
o único alvo claro e específico” (BATISTA, 2011, 141) da adoração naquele
momento.
Muitos outros destes comportamentos egocêntricos no culto podem, não só
provocar caos, como também, impedir que ele aconteça. O caos se estabelece
quando a harmonia é quebrada.
“Na prática cristã, o
culto é o encontro do homem com Deus, que pode ser praticado individualmente ou
de forma coletiva. O principal propósito de todos os que prestam o culto a Deus
é adorá-lo, é também o momento em que os fiéis buscam o fortalecimento de sua
fé e do compromisso com os ensinamentos do Senhor, reconhecendo sua sabedoria.”[1]
Para refletir: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo
o coração, como para o Senhor e não para homens.” Colossenses 3:23.
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