segunda-feira, 30 de maio de 2016

AICEB: Uma História de Amor.

(Livro em construção)

2 – ESTABELECIMENTO - CONTINUAÇÃO...

2.3         Nasce a Igreja Cristã Evangélica

Através do trabalho destes abnegados missionários estrangeiros foram sendo preparados líderes nacionais que muito contribuíram para a formação de novas igrejas em vários povoados ao redor de Barra do Corda e demais cidades do Maranhão e de outros Estados da região Norte e Nordeste. 
Mas estas igrejas não pertenciam a nenhuma denominação. A Igreja em Colinas - Ma, por exemplo, era chamada de Igreja Cristã. Quando Perrin Smith assumiu o trabalho em Barra do Corda e, provavelmente tendo raízes Batista, passou a chamá-la de Igreja Batista Livre. Eram Batistas na prática, mas não pertenciam oficialmente, a  nenhuma denominação. Os que pertenciam a este grupo diziam ser apenas cristãos.
Em 1928, vindo da Irlanda, chegou a Barra do Corda, o missionário George Stears que veio para auxiliar Perrin Smith na assistência a igreja deixando-o mais livre para as viagens missionária. George Stears se dedicou a administração da igreja dando ênfase na organização da mesma. “Promovia reuniões em sua casa, organizando grupos de jovens, senhoras e crianças.” (SILVA, 1994, p.19). 
Mais tarde George Stears assumiu definitivamente o pastorado daquele rebanho. Também, trabalhou na elaboração dos Estatutos e organização das igrejas. Em 1932, reuniu todos os membros da Igreja para ponderar sobre qual nome definiria melhor o rumo que queriam seguir. E foi neste período que a congregação tomou a decisão de ter um lugar definitivo para as reuniões. Começaram as arrecadações para a compra do terreno e construção do Templo. No dia 13 de dezembro de 1933 foi inaugurado o templo e organizada a igreja, com o nome de Igreja Cristã em Barra do Corda, localizada à Rua Arão Brito, 490.
Com a instalação do Instituto Bíblico em Barra do Corda no dia 20 de abril de 1936, muitas pessoas foram atraídas para estudar lá. No período de férias os estudantes eram destacados para estágios e muito ajudavam na evangelização do campo. Isto fazia com que os grupos existentes tivessem um considerável impulso no desenvolvimento. Mas, não havia nenhuma forma definida de governo ou regime que pudesse uni-las como sistema eclesiástico. Por esta razão outras denominações atraíam e canalizavam grande parte dos frutos para as suas Igrejas.
Sentindo este e outros problemas, os ex-estudantes do Instituto Bíblico que já estavam dirigindo igrejas, observaram diferenças nas doutrinas ensinadas em vários grupos. Sentiram também a necessidade de mais conformidade entre elas e unanimidade na forma de governo das igrejas. Estavam sendo criticados por outras denominações pela falta de estrutura organizacional e administrativa, alegando serem eles grupos sem rumo certo. 
Obreiros nacionais e estrangeiros “resolveram fundar uma organização que fosse responsável por coordenar e dirigir as igrejas dali em diante.” (SILVA, 1994, p.59).
Já havia no Maranhão 10 Igrejas organizadas, algumas congregações e vários pontos de pregação. Em Belém do Pará quase todas as Igrejas estavam funcionando à sua maneira, visto que os missionários, atuais líderes, eram procedentes de várias denominações, trazendo, assim, para as igrejas daqui sua liturgia e doutrinas.
A Igreja tinha um nome que a identificava, mas não havia registro civil ou qualquer outro documento que a legalizasse e as Leis do país exigiam que ela fosse registrada oficialmente. Em agosto de 1934, a Igreja, em reunião, decidiu cumprir a Lei, mas só em 20 de março de 1939, sob o pastorado de José Higino de Sousa, os estatutos foram reformados e ela foi definitivamente registrada com o nome de Igreja Cristã Evangélica.
A Igreja de Barra do Corda Centro foi a primeira que se organizou devidamente com o nome de Igreja Crista Evangélica. E como os seus estatutos satisfaziam muito bem aos ideais dos grupos foi tomada a seguinte resolução “Todas as igrejas que adotam estes estatutos, sem exceção devem ser registradas com o nome de Igreja Crista Evangélica”. (SILVA, 1997, p. 59)
O nome Igreja Cristã Evangélica foi “adotado porque ele definia muito bem o pensamento da maioria, no propósito de formar uma organização eclesiástica com menos ênfase na denominação e maior no próprio Evangelho” (SILVA, 1997, p. 59).

Continua .......


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Caso você tenha outras informações relacionadas a este assunto, sinta-se à vontade para colaborar com este projeto. Obrigada.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

200ª REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 119: 161 – 168 - 22ª Parte

Obedecer a Palavra, é melhor!


O amor e obediência do salmista em relação à Lei do Senhor tem sido a causa da sua vitória contra estes inimigos que insistem em persegui-lo. A confiança de que o Senhor cumpre suas promessas de que o livrará destes inimigos o deixam tão feliz como alguém que ganha sozinho uma grande herança.

Muitos dos que se diziam seus amigos o traíram e agiram com falsidade. Ele sofreu isto na pele e abomina esta maligna atitude. Mas, a Lei do Senhor tem sido o seu consolo. O amor para com os ensinos e orientações das ordenanças do Senhor o levam a louva-lo constantemente.

Pois reconhece que os que amam essa Lei têm paz interior, apesar das perseguições, e não pecam quando sofrem perseguições. Ele espera sempre no livramento do Senhor e não revida o que fazem estes inimigos.

APLICAÇÃO

Não é fácil viver, constantemente, sob a perseguição dos que se constituíram nossos inimigos e não revidar. Não é fácil ver nossos “amigos” agindo com falsidade em relação a nós e não nos indignarmos. Não é fácil, diante disso obedecermos a Palavra que nos diz “Ama o teu inimigo e ora pelo que te persegue” ( Mt 5:44).

Mas, é fácil entrar no jogo deles e deixar que determinem nosso comportamento e sentimentos. É fácil sentir ódio, desejo de vingança, revidar as injurias e outros sentimentos que são obras da carne (Gl 5:19-21).

Apesar de nossa fraqueza em querermos sentir e agir conforme nossa carne, precisamos crer que a promessa de livramento do Senhor não é falsa e que no tempo certo ela se cumprirá. Isto é motivo de sobra para louvarmos ao Senhor constantemente, pois Ele nos ama, protege, livra dos perigosos inimigos.

Não importa o quanto ou por quem somos perseguidos. Obedecer a Palavra de Deus nos trará paz e segurança para não pecarmos contra Deus.



segunda-feira, 23 de maio de 2016

AICEB: Uma História de Amor.(Livro em construção)


2 – ESTABELECIMENTO - CONTINUAÇÃO...

2.1         Reforço Missionário
Por aquele tempo trabalhavam no Maranhão missionários vindos de várias partes do mundo. Esses missionários haviam aprendido preciosas lições com Perrin Smith, através de suas viagens, suas instruções consistentes, suas mensagens fervorosas e seus esforços incansáveis em pregar Cristo nas regiões dominadas por bruxarias e paganismo. 
Às vezes Smith era violentamente acometido por malária, outras vezes ficava acamado entre a vida e a morte em lugares isolados no sertão. Sem médicos ou hospitais, esse evangelista pioneiro era carinhosamente cuidado pelos crentes. Assim que ele se recuperava, prosseguia em sua missão. 
Essa dedicação e verdadeira abnegação que praticava, inspirava os missionários jovens e inexperientes que nele viam um exemplo patente do amor de Cristo. Ele foi o guia desses missionários em seus primeiros passos aqui e conselheiro fiel em tempos de dificuldades.
Em 1923 chegam os primeiros missionários vindos da Inglaterra e Austrália com o objetivo de trabalhar com os indígenas do Maranhão e Amazonas. Em 1924, chegaram Leonardo Bland, Alexandre Hutcheson, Normando Lang e Carlos Knight, os quatro primeiros missionários enviados pela Worldwide Evangelization Crusade (WEC), com sede em Londres, para ajudar no trabalho missionário entre os índios. 
Em 1926, chegou a São Luis, Henrique Heath, vindo da Inglaterra, demorando ali alguns meses com o objetivo de conhecer a língua portuguesa. Depois deste tempo, viajou para Barra do Corda, onde faria seu estágio com Perrin Smith, antes de entrar na aldeia onde já trabalhava Frederick Roberts desde 1924.
Em 1927, chegaram da Austrália, Donald e Vera Montieth. Em 1928, veio do Canadá George Thomas para desenvolver o mesmo trabalho entre os guajajara em Barra do Corda. Em 1928 chegaram da Inglaterra David e Eva Mills. 
Em 1929, chegaram do país de Gales Myrddin Thomas para fortalecer o grupo dos missionários entre os indígenas no Brasil. Seu primeiro campo foi com os guajajara em Barra do Corda, sob orientação de Ernest Wootton. Depois serviu como pastor da Igreja em Barra do Corda e mais tarde como professor no Instituto Bíblico do Maranhão, ali localizado.
Em 1929, a missionária Eva Mills, que já estava há um ano no Brasil, juntamente com voluntários nacionais, se preparam para deixar Imperatriz, cidade do interior do Maranhão, onde residiam e seguir por estreitos caminhos até as aldeias indígenas próximas dali onde pretendiam anunciar o evangelho. Há muito, vinham orando pela salvação daquele povo.
Em 1931 chegaram dos Estados Unidos missionários enviados pela Unevangelized Fields Mission (UFM). O objetivo principal destes missionários era desenvolver um trabalho evangelístico com os índios do Maranhão e Região Amazônica.
Dali para frente muitos outros missionários, vindos de outras partes do mundo chegaram a Barra do Corda com o objetivo de trabalhar com os índios brasileiros, outros para dar assistência às igrejas já organizadas e outros se dedicaram ao evangelismo com o objetivo de fundar novas igrejas. 
“Eles se deslocaram de seus lugares de origem, trazendo-nos as boas notícias do amor de Deus. Este amor expresso dessa forma a nosso favor, tornou-se com o tempo em grande bênção para nós, para nossos filhos, e para aqueles que mais facilmente terão contato com o Evangelho.”, (EKSTROM, 1998).  Hoje, a grande maioria dos brasileiros tem acesso às verdades do Evangelho e muitos já experimentaram o seu poder transformador. Muitos destes missionários enfrentaram situações bem difíceis e algum, até fatais por causa de doenças tropicais e índios selvagens e violentos.

Durante a 2ª Guerra Mundial
Mudanças ocorreram no ministério destes missionários por causa da 2ª Guerra Mundial (1939 – 1945). Os que trabalhavam nas aldeias indígenas foram obrigados a sair de lá porque o Governo não mais permitia que missionários estrangeiros, morassem nas aldeias. Então, a Missão os tirou de lá e os enviou para cuidar de igrejas no interior do Maranhão, Piauí e Pará. Até então os missionários tinham se dedicado ao trabalho indígena e em pequenos lugarejos do interior do Maranhão. 
Agora, forçados pela atual situação foram para lugares maiores, inclusive Belém onde foi plantada a Igreja em Cremação em 1944. Deus estava mudando, estrategicamente, o rumo do trabalho desses missionários. Com isto, muitas outras igrejas nas cidades foram plantadas. Depois de um tempo, puderam retornar e continuar o trabalho de evangelização indígena. Como fruto da plantação destas igrejas, obreiros nacionais foram sendo despertados para dedicarem sua vida ao ministério, também, entre os indígenas.
Myrddin Thomas, que por muito tempo pastoreou a igreja em Pedreiras – MA, foi transferido para Teresina – PI, com o objetivo de evangelizar outras cidades do Estado. Ali foi muito perseguido pela Igreja Católica, mas não se deixou intimidar com isto. Deste trabalho nasceu a Igreja em Parnaíba.

Em 1945, com a chegada de novos missionários estrangeiros e muitos obreiros nacionais sendo formados pelo Instituto Bíblico do Maranhão (IBM) e entrado no ministério, viu a Missão que pela frente tinha um grande desafio: expandir suas fronteiras

sexta-feira, 20 de maio de 2016

198ª REFLEXÃO EM SALMOS

SALMO 119: 153 – 160

Não basta ler a Bíblia , tem que ser praticante

A perseguição ao salmista continua e parece que de modo mais violento, pois em três momentos o salmista pede para Deus preservar a sua vida. Vê que seus inimigos agem assim porque não obedecem ao que a Palavra do Senhor prescreve.

Este comportamento faz com que estes inimigos imponham um grande sofrimento na sua vida. Mas, mesmo diante de tudo o que passa ele não esquece da Lei do Senhor. Não se desvia dela, ama-a. Também reconhece que a verdade e a essência da Palavra e que as justas ordenanças do Senhor são eternas.

O salmista desabafa o seu sofrimento com o Senhor porque sabe que Ele é compassivo e que cumpre sua promessa de livramento e proteção para com ele.

APLICAÇÃO

Há muita maldade à nossa volta. Há muito desrespeito à vida humana. Há muita perseguição e inimizade entre os seres humanos. Tudo isso é até compreensivo se acontecer entre os ímpios que, normalmente, agem assim.

Ou porque não têm o conhecimento da Palavra de Deus ou porque, mesmo tendo esse conhecimento, não a obedecem, ou ainda porque este comportamento faz parte de sua natureza carnal, sem Deus.

O difícil de aceitar é quando tudo isso acontece dentro do povo de Deus. Um povo que deveria viver em comunhão, protegendo-se mutuamente; aprendendo e vivendo conforme a Palavra do Senhor. Vivendo como filhos de Deus e não como os ímpios.

Este comportamento ruim tem trazido grande prejuízo ao Corpo de Cristo e como consequência, vem a justa justiça de Deus sobre nós por conhecermos Sua Palavra e não andarmos conforme ela prescreve. Ela e verdadeira e nos conduzirá a caminhos verdadeiros e seguros.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

AICEB: Uma História de Amor.
(Livro em construção)

2 – ESTABELECIMENTO

Ernest Wootton chegou ao Maranhão em 1909, vindo da Inglaterra para trabalhar ao lado de pastor Miners que dirigia a missão Maranham Mission. Durante este tempo no Maranhão, trabalhou como co-pastor de Miners e foi professor de inglês em São Luís para ajudar no seu sustento.

Em 1916, foi para Carolina onde pastoreou e organizou a Igreja Evangélica ali. Em 1922, se casou com a brasileira Ana Correia de Araújo, mas seu desejo era missionar entre os indígenas. Só em 1925 tentou um contato com os índios kayapó do rio Araguaia e Xingu no Pará. Ele foi o pioneiro nos contatos com os kayapó.

Os missionários Perrin Smith e Ernesto Wootton, que iniciaram o trabalho no Maranhão, vieram para o Brasil como missionários independentes. Não foram enviados por nenhuma organização missionária, mas criam que foram escolhidos por Deus para esse ministério. Ambos se casaram com brasileiras e se radicaram no Brasil.

Com a chegada de Perrin Smith em Barra do Corda em 1914, para continuar a obra iniciada por João Batista, a cidade foi transformada em um centro de expansão missionária e apoio para os missionários que chegavam ao Brasil com o objetivo de trabalhar entre os povos indígenas.

Como Perrin Smith já falava bem o português os missionários vindos de outros países iam para Barra do Corda a fim de receber orientações dele e aprender a língua. Barra do Corda, pela sua localização, também foi considerada “um ponto estratégico com relação às aldeias dos índios canela e guajajara” (SILVA, 1994: 18) que ali viviam.

Aquela congregação deixada por João Batista, agora sob a liderança de Perrin Smith estava prestes a se tornar a mãe de mais uma denominação evangélica no Brasil. Como o campo era vasto cobrindo uma área de mais ou menos 800 km, carecia de pessoas que o ajudassem.

Vieram também Patrício Cavalcante e muitos outros para engrossar a fileira dos que labutavam pelo estabelecimento de pontos evangelísticos no Maranhão.

Qualquer observação com o objetivo de melhorar as informações, favor comunicar. E-mail: mana.lobao@outlook.com
197ª REFLEXÃO EM SALMOS

SALMO 119: 145-152 

A Palavra nos Garante Vitória

O autor deste salmo era uma pessoas que constantemente buscava ao Senhor. Logo pela manhã e na vigília da noite ele clamava ao Senhor, pois os seus inimigos não lhe davam trégua. Eles tinham planos maldosos em relação ao salmista.

Eram pessoas que, por não temerem a Palavra do Senhor, viviam o tempo todo tramando o mal contra o próximo e um destes era o próprio salmista.

Mas, ele confiava no livramento do Senhor, pois sabia que Ele estava perto. O consolo encontrado na Lei do Senhor lhe ajudava a suportar as perseguições. E isto lhe dava mais prazer e ânimo em busca-lo dia e noite.

Pois, o Senhor o ouvia, o fortalecia, cumpria suas promessas contidas nesta Lei, o instruía a andar conforme Sua Lei e o protegia dos inimigos.

APLICAÇÃO

Não fosse o contato diário com o Senhor e Sua Palavra, há muito já teríamos sucumbido. Quando os inimigos humanos ou não se levantam contra nós, muitas vezes ficamos sem forças para enfrenta-los.

E, quanto mais distante da Palavra e do Senhor, menos temos condições de reagir. Mas, quando fortalecidos por ela vencemos qualquer inimigo, pois ali estão as orientações e as estratégias para enfrentarmos qualquer situação.

Não basta conhecermos estas orientações. Para que haja vitória é necessário obedecê-las. As vezes o preço é bem alto, pois pode nos levar a sacrificar nosso ego, desejos de vingança, vontade de revidar o mal que nos fazem e outros sentimentos da carne.

Mas, se sacrificarmos isso e obedecermos as prescrições bíblicas, o Senhor nos dará vitória sobre nossa carne e sobre outros inimigos.


sexta-feira, 13 de maio de 2016

TEOLOGIA NO CULTO

Lição 8 1ª Parte

CULTO FALSO 
CULTO VERDADEIRO

Não dispomos de um “espiritrômetro” (apesar de muitos usarem assim mesmo), para medir a espiritualidade de quem está participando de um culto a Deus. 

Mas, existem alguns comportamentos que demonstram se o culto que a pessoa está prestando é falso ou verdadeiro. Cada um poderá analisar-se a si mesmo e descobrir se seu culto está sendo verdadeiro ou falso.

1. Falso cultuar

a) Provoca Satisfação Passageira. Aqui a satisfação só dura o tempo do programa. Enquanto está no culto “há alegria, paz, choro, lágrimas, emoção. Mas, saindo dali, a vida retorna à terrível e vazia rotina (...) os pecados, a desobediência, as complicações continuam (...). É um culto infeliz, produz insatisfação. A procura de emoção forte faz a pessoa correr de Igreja em Igreja atrás de ‘louvor’.” (Louvor e Adoração, 2001, p.32).

b) Provoca Decepção. O “cultuador” fica decepcionado porque Deus não responde conforme os desejos do seu coração. Este chega ao ponto de ordenar ou determinar que Deus haja conforme sua palavra como se tivesse Deus sob controle. Não conhece o significado das palavras “submissão à vontade de Deus”. Não vendo os resultados de suas exigências, ficam decepcionados. Este é um cultuar interesseiro. Aproxima-se de Deus pelo que Ele pode dar e não por amor e prazer em prestar-lhe a mais elevada homenagem. O culto que Deus recebe é aquele feito em espírito e em verdade (Jo 4:23). “Deus determinou em sua Palavra que adora-lo como Ele exige garante segurança interior, paz constante, alegria profunda.” (Louvor e Adoração, 2001, p.32) e não decepção.

c) Provoca Instabilidade. O falso adorador muitas vezes só procura Deus em tempo de crise. Não, que não deva fazer isto. O errado é fazer somente isto. São pessoas sem firmeza doutrinária, não tem intimidade com Deus através de uma vida devocional pessoal, são pessoas frias, instáveis e que vivem de igreja em igreja em busca de novidades que possam lhe saciar. “O culto é a esperança delas. Mas a ‘fonte Jesus’, a Palavra que exorta, transforma, não conhecem.” (Louvor e Adoração, 2001, p.32). No momento em que a crise passar, também passará o desejo de procurar o Senhor. Até a próxima necessidade chegar.

CONTINUA ....
196ª REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 119: 137 a 144 

"Nela a gente pode confiar!"

Neste texto o salmista reconhece quão justa e retas são as Leis do Senhor e o que ela ensina é de inteira confiança. 

O que ele não entende e fica chateado, é porque os seus adversários não veem o valor desta Lei. Apesar de ser desprezado pelos inimigos ele ama a Lei do Senhor, pois sabe que ela é verdadeira, justa e eterna.

Muitas tribulações e angústias tem sofrido por causa das perseguições, mas a Lei do Senhor tem sido o seu consolo e fonte de seu prazer e alegria. Ele conclui pedindo discernimento do Senhor para que compreenda os ensinamentos desta Lei justa. Só assim terá vida abundante.

APLICAÇÃO

Muitas vezes somos acometidos por grande sofrimento. Ou por causa de situações adversas da vida ou por causa de pessoas que se levantam contra nós. Ficamos tristes, angustiados, ansiosos por não sabermos o que irá nos acontecer ou como conseguiremos sair desse sofrimento.

Por falta de forças físicas e espirituais, queremos ou até mesmo desistimos da luta que nos está sendo requerida. Mas quando buscamos orientação na Palavra de Deus e vemos suas promessas, lembramos de como Deus já nos livrou outras vezes. Vemos o que Deus fez com nossos opressores e perseguidores, então nos animamos em saber que Deus cumpre cada promessa.

A Palavra do Senhor é de confiança. O que nela está contido é justo e verdadeiro. Que o Senhor nos dê discernimento para compreendermos e crermos nas suas verdades. Certamente isto nos levará a amar e obedecer ainda mais esta Lei e o seu autor.

" Meu coração se enche de gozo
Quando penso no que Deus tem feito em mim e por mim.
Quando penso no que Ele fará para mim.
Quando penso no quanto Deus já lutou e venceu por mim
E no quanto ele me faz acreditar 
O quão sou amada e importante pra Si" 
                                    (Mana Lobão)


TEOLOGIA NO CULTO
LIÇÃO 7 - 8ª Parte

DEFININDO O OBJETO DA ADORAÇÃO

CONTINUAÇÃO...


3. Definir o objeto de nossa adoração.
Judson Cornwall (1995, 89-95) apresenta três formas em como se validar a adoração a Deus.
1- Determinar quem é o objeto da adoração -
“Se ficar demonstrado claramente que o objeto de tal adoração não é Deus, conclui-se que ela é falsa, por mais bela, tocante e bem elaborada que seja. [...] Em algumas igrejas, parece que se adora a adoração e não a Deus.”
2- Verificar se ela procede do espírito -
Jo 4:21-24 - “O Senhor estava afirmando que a pedra de toque para se validar um culto é verificar se ele procede ou não do espírito humano.” Isto se refere a natureza interior do homem. O lugar onde estão as emoções, os sentimentos, o que põe o homem em situação de superioridade com outros animais.
O lado do homem que conhece Deus. Certamente Jesus queria dizer que a verdadeira adoração deve brotar do interior do homem. “A mera execução de atos mecânicos não pode ser considerada adoração, a não ser como uma expressão genuína de um sentimento interior.”
3- Verificar se ela é em verdade -
Jo 4:23,24 - Toda adoração dirigida a Deus deve ser sincera. Com isto ela será verdadeira. Este é um fato que muitos adoradores ignoram. Nesta “adoração”, muitas vezes são proferidas declarações inconsequentes, mentiras ou erros teológicos. Não se estar expressando a verdade que se passa pelo interior.
São usadas capas e máscaras para ocultar o que de fato está dentro de si. Deus prefere a verdade, por mais desagradável que seja a uma declaração falsa. A “adoração não pode ser mera prática mental (...) as expressões de louvor devem partir de um coração sincero e ser dirigido ao Pai.”
Só pode adorar a Deus quem tem o Espírito de Deus. E este Espírito nos leva a conhecer quem Deus é pela sua Palavra. “A adoração cristã convive com a dialética entre o homem um adorador em essência, e Deus que de nada necessitando, graciosamente compreende e se revela.” (BATISTA, 2011, 18).
O importante não é como ou onde adorar, mas a quem adorar. “Somente a Deus adorarás e somente a ele prestaras culto” (Mt 4:10)
Amém!
195ª REFLEXÃO EM SALMOS
SALMO 119: 129 a 136 -
 Melhor obedecer!
Nesta parte o salmista reconhece o valor, a importância e quão maravilhosos são os ensinos do Senhor. A aplicação da Sua Lei traz entendimento até para as pessoas mais simples. 

Ele anseia, constantemente, por ela. Pois, é através dela que o salmista quer conduzir os seus passos.

Seus opressores continuam lhe fazendo sofrer e nestes momentos há grande possibilidade de que nele sejam despertado sentimentos ruins, desejo de vingança com suas próprias mãos e de se defender destes inimigos. Mas, o salmista lembra dos ensinos da Lei do Senhor e deseja, acima de tudo, obedecê-la. Então busca ajuda no Senhor para que não se afaste dos seus ensinamentos e faça o que é certo diante destes opressores.

O que o salmista não entende é, como existem pessoas que não queiram aprender do Senhor e obedecê-Lo, incondicionalmente.

APLICAÇÃO

A explicação da Palavra de Deus tem nos ensinado a agirmos de forma correta em toda e qualquer situação. Muitas vezes nos deixamos guiar por estes ensinos e somos vitoriosos no que estivermos fazendo ou enfrentando. Mas, muitas vezes nos deixamos dominar pela vontade de revide, vingança e desejo de explodir diante da situação ou pessoas que nos oprimem e nos maltratam.

Cada vez que agimos assim satisfazendo, momentaneamente, nossa carne, nos sentimos aliviados. Mas, em seguida vem a sensação de culpa, arrependimento e vergonha, pois acabamos fazendo ou dizendo algo que nos leva a este estado.

Devemos buscar, não apenas, compreender as explicações dos maravilhosos testemunhos do Senhor, mas também obedecê-los. Pois, isso nos garantirá vitória sobre quaisquer inimigos, sejam humanos ou espirituais. Perguntemos diante de cada situação: O que a Bíblia nos ensina sobre como nos comportar diante disto?

quarta-feira, 4 de maio de 2016

TEOLOGIA NO CULTO

LIÇÃO 7 - 8ª Parte

DEFININDO O OBJETO DA ADORAÇÃO

CONTINUAÇÃO...


3. Definir o objeto de nossa adoração.

Judson Cornwall (1995, 89-95) apresenta três formas em como se validar a adoração a Deus.

1- Determinar quem é o objeto da adoração -
“Se ficar demonstrado claramente que o objeto de tal adoração não é Deus, conclui-se que ela é falsa, por mais bela, tocante e bem elaborada que seja. [...] Em algumas igrejas, parece que se adora a adoração e não a Deus.”

2- Verificar se ela procede do espírito -
Jo 4:21-24 - “O Senhor estava afirmando que a pedra de toque para se validar um culto é verificar se ele procede ou não do espírito humano.” Isto se refere a natureza interior do homem. O lugar onde estão as emoções, os sentimentos, o que põe o homem em situação de superioridade com outros animais.
O lado do homem que conhece Deus. Certamente Jesus queria dizer que a verdadeira adoração deve brotar do interior do homem. “A mera execução de atos mecânicos não pode ser considerada adoração, a não ser como uma expressão genuína de um sentimento interior.”

3- Verificar se ela é em verdade -
Jo 4:23,24 - Toda adoração dirigida a Deus deve ser sincera. Com isto ela será verdadeira. Este é um fato que muitos adoradores ignoram. Nesta “adoração”, muitas vezes são proferidas declarações inconsequentes, mentiras ou erros teológicos. Não se estar expressando a verdade que se passa pelo interior.
São usadas capas e máscaras para ocultar o que de fato está dentro de si. Deus prefere a verdade, por mais desagradável que seja a uma declaração falsa. A “adoração não pode ser mera prática mental (...) as expressões de louvor devem partir de um coração sincero e ser dirigido ao Pai.”

Só pode adorar a Deus quem tem o Espírito de Deus. E este Espírito nos leva a conhecer quem Deus é pela sua Palavra. “A adoração cristã convive com a dialética entre o homem um adorador em essência, e Deus que de nada necessitando, graciosamente compreende e se revela.” (BATISTA, 2011, 18).
O importante não é como ou onde adorar, mas a quem adorar. “Somente a Deus adorarás e somente a ele prestaras culto” (Mt 4:10)
Amém!