terça-feira, 27 de dezembro de 2016

244ª REFLEXÃO EM SALMOS


Salmo 150 - Louvor Retumbante

Este é o último Salmo do cancioneiro judeu. Nele o salmista convoca a todos a louvarem a Deus. Louvar a Deus em seu santuário, local da morada de Deus entre o seu povo.

Louvá-lo por seu grande poder, pela criação do firmamento; pelos seus poderosos feitos; pela excelência e imensurável grandeza.

O salmista, para este momento cúltico de profundo louvor e adoração, convoca a orquestra do templo formada por instrumentos de corda, sopro, percussão.

Convida a congregação a expressar a Deus, com danças e outras expressões, seus louvores. E por fim, ele convida qualquer coisa que tenha vida a louvar a Deus, pois só ele é digno desta festa.

APLICAÇÃO

Esta coletânea não poderia terminar diferente. Durante todo este percurso, desde o Salmo 1 até aqui, podemos ver os grandes e maravilhosos feitos do Senhor em relação ao seu povo. Houve muito consolo ao povo oprimido.

Muito perdão para os que pecaram. Muito confronto para os duros de coração. Muita adoração e louvor do seu povo em reconhecimento pelas muitas bênçãos recebidas de Deus. Foi um tempo de relacionamento perfeito entre Pai e filhos.

A coletânea conclui com um chamado a tudo e todos a renderem neste momento de louvor a Deus, toda sua expressão de gratidão e amor a Ele. Pois, só ele, realmente, é digno desta grande festa.

Aleluia!!! que dos nossos lábios fluam esse mesmo tipo de louvor.

domingo, 25 de dezembro de 2016

242ª REFLEXÃO EM SALMOS


Salmo 148: 7-14 – 2ª Parte

Nesta parte do Salmo os seres que estão na terra agora são chamados a louvarem a Deus. Os animais marinhos, fenômenos da natureza, neves, neblina e até os vendavais que existem para cumprirem os propósitos de Deus.

Também são chamados ao louvor, as montanhas, toda a vegetação, animais selvagens e domésticos, aves. Outros convidados são os reis, os governantes, moços, velhos, enfim, toda sua criação é convocada a prestar culto de louvor e adoração a Deus.

Pois, somente ele é digno de todo louvor. O salmista conclui sua canção reconhecendo que é o Senhor quem dar o poder para o seu povo servi-lo e louvá-lo.

APLICAÇÃO

Deus criou todas as coisas para o seu louvor. Agora o salmista chama a todos a cumprirem seu propósito que é louvar a Deus. Nós também estamos incluídos nesta chamada. Principalmente nós, os seus filhos, temos este privilégio de rendermos a Deus toda honra, louvor e adoração, pois para isso fomos criados.

Em vez de murmurarmos pelas situações adversas, louvemos ao Senhor por isso, pois ele sabe porque nos permitiu passar por elas. Em vez de questionarmos Deus por causa de suas decisões em relação a nós, louvemo-Lo, pois sua vontade é sempre boa, perfeita e agradável para nós.

Em vez de nos afastarmos do Senhor por causa do nosso pecado e de sua disciplina, louvemo-Lo, pois Ele nos disciplina porque nos ama. Em todo e qualquer momento, louvemos ao Senhor, pois para isso fomos criados.

“Olha a ti mesmo e vê, a beleza que Deus para Si preparou
Corpo e espírito, mente, coração e o infinito de tu’alma
Deus criou para o seu louvor.”


243ª REFLEXÃO EM SALMOS  


Salmo 149 - Nova Canção

Este é um Salmo de vitória. Vitória do povo de Deus contra seus opressores. É um Salmo para ser cantado em público pelo povo de Deus durante sua procissão triunfal. Nestas manifestações usavam pandeiros e harpas que davam o ritmo para as danças.

O povo de Deus estava alegre com a vitória concedida por Deus e a manifestava assim. Afinal os seus opressores foram derrotados e agora lhes resta a vingança do Senhor sobre as nações, reis e nobres que abusavam de sua autoridade para maltratar e oprimir o povo de Deus.

Quanto a ele, estava em sua boca um novo cântico. Uma nova e melhor canção de louvor e adoração. Muito melhor do que as anteriores, pois Deus lhe deu vitória.

APLICAÇÃO

Antes éramos filhos do diabo, destinados a vivermos para sempre no inferno. Mas, Cristo, em seu infinito amor, nos resgatou da morte e nos deu vida eterna. Antes filhos do diabo, agora filhos de Deus. Esta foi uma grande vitória contra um terrível inimigo escravizador e opressor.

Hoje somos chamados a cantar um novo cântico. Um cântico jamais cantado. Nesta nova composição deve conter toda nossa gratidão, louvor a Deus pelo que ele nos fez. Pelo seu grande livramento do inferno. Nela deve conter nossa mais profunda adoração pelo que Deus tem sido em nossas vidas.

Este é o nosso Deus. Façamos canções novas a cada dia gratos por cada nova experiência com Ele.


sábado, 24 de dezembro de 2016

Bom Dia Queridos, este é um texto longo, mas com muitas informações importantes para o momento. Leia com atenção.

Natal! Uma Festa Pagã

Ao contrário do que muitos pensam o natal não é uma festa cristã. A prática de festejar o natal foi introduzida na igreja em fins do século IV. A palavra natal em inglês é christmas, a união de duas palavras, christ e mass que significa missa de Cristo ou missa de natal.

O dia 25 de dezembro foi escolhido porque coincidia com os festivais pagãos que celebravam a saturnália e o solstício de inverno, em adoração ao deus-sol, o sol invictus. O deus-sol é muito provavelmente, uma indicação de Ninrode mencionado em Gênesis 10:8-10. Este festival de inverno era chamado a natividade do sol. A festa solar do natalis invicti (natividade do sol inconquistado) era celebrada em 25 de dezembro.

Saturnália é referente a saturnal, do latim saturnale, indica o deus saturno ou as festas em sua honra.

Solstício vem do latim solstitiu. Época em que o sol passa pela sua maior declinação boreal ou austral, e durante a qual cessa de afastar-se do equador. Os solstícios situam-se, respectivamente, nos dias 22 ou 23 de junho para a maior declinação boreal, e nos dias 22 ou 23 de dezembro para a maior declinação austral do sol. No hemisfério sul, a primeira data se denomina solstício de inverno e a segunda solstício de verão; e, como as estações são opostas nos dois hemisférios, essas denominações invertem-se no hemisfério norte.

A prática de trocar presentes era, segundo nos informa Tertuliano, parte da saturnália. Não há nada de errado em dar presentes. Os israelitas davam presentes uns aos outros em tempos de celebração (Et.9:22). Mas alguns têm procurado ligar os presentes de natal com aqueles que Jesus recebeu dos magos.

A árvore de natal também tem suas origens no paganismo. Segundo uma fábula babilônica, um pinheiro renasceu de um antigo tronco morto. O novo pinheiro simbolizava que Ninrode tinha vindo a viver novamente em Tamuz. Entre os druidas o carvalho era sagrado. Entre os egípcios era a palmera, e em Roma era o abeto, que era decorado com cerejas negras durante a saturnália. O deus escandinavo Odim era crido como um que dava presentes especiais na época de natal àqueles que se aproximassem de seu abeto sagrado.

Em inúmeras passagens bíblicas a árvore é associada a idolatria e a adoração falsa: Porque também os de Judá edificaram altos, estátuas, colunas e postes-ídolos no alto de todos os elevados outeiros, e debaixo de todas as árvores verdes (I Rs.14:23). Não estabelecerás poste-ídolo, plantando qualquer árvore junto ao altar do Senhor teu Deus que fizeres para ti (Dt.16:21). Portanto a árvore de natal recapitula a idéia da adoração de árvore, sendo que castanhas e bolas simbolizam o sol. (WOODROW, Ralph. Babilônia A Religião dos Mistérios).

A fim de justificar a celebração do natal muitos tentaram identificar os elementos pagãos com símbolos bíblicos. Jesus, por exemplo, foi identificado com o deus-sol. Tertuliano teve que assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos, e Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o sol. O salmo 84:11 diz que Jesus é sol. Mas este versículo não está dizendo que Jesus é o deus sol ou que o sol é um deus, mas que assim como o sol ilumina toda a humanidade, Jesus é a Luz que alumia todos os homens (Veja Lc.1:78,79 e Jo.1:9).

Na basílica dos apóstolos muitos cristãos, identificando Cristo com o deus-sol, viravam seus rostos para o oriente a fim de adorá-lo. O próprio papa Leão I reprovou o ressurgimento desta prática, como já havia acontecido com o povo de Israel: “...e com os rostos para o oriente, adoravam o sol virados para o oriente” (Ez.8:16).

É bom lembrarmos das advertências do profeta: Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile (Jr.10:3,4).

Com o passar do tempo muitos outros costumes foram sendo introduzidos nas festividades do natal. O papai Noel, por exemplo, é uma representação de São Nicolau, um santo da Igreja Católica Romana. O presépio foi inserido por São Francisco.

Não devemos jamais nos esquecer que como cristãos verdadeiros somos ordenados a comemorar a morte de Cristo, sua ressurreição e sua vinda (1ª Co.11:25,26). Em nenhum lugar das Escrituras é ordenado aos cristãos que comemorem o nascimento de Cristo. Talvez porque o nascimento de Cristo, por ser um fato histórico inegável, é aceito por todos os homens, mesmo pelos não cristãos.

Não é assim porém com relação a sua ressurreição. Todos comemoram o nascimento de Cristo, mas somente os cristãos comemoram a sua ressurreição. Devemos ainda lembrar que acerca de Jesus, identificado na pessoa de Melquisedeque, se diz que era “...sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência...” (Hb.7:3).

Em todos os períodos da história da cristandade uma minoria de líderes eclesiásticos tem se colocado contra a observância do natal (Eu prefiro ficar com a minoria - Ex.23:2; Mt.7:13). Vários fatores estão relacionados a essa oposição: (1) uma rejeição da autoridade eclesiástica na sua tentativa de estabelecer dias oficiais de festas dos quais o natal é um; (2) uma objeção às bebidas, festas e imoralidade associadas às festividades do natal em todos os períodos da história; (3) as associações antigas e contínuas entre o natal e as idéias e práticas religiosas pagãs.

Alguns protestantes, especialmente os de tradição calvinista (inclusive Calvino, Knox, os puritanos ingleses e norte-americanos e muitos presbiterianos) recusavam-se a celebrar o natal (OLIVER JR. O. G. Enciclopédia Histórico Teológica da Igreja Cristã. Edições Vida Nova, 1990, v. III, p.9).

Árvores de natal, bolas, presépios, luzes, pisca-piscas e enfeites natalinos em geral, são coisas abomináveis que não devem entrar no santuário, onde os verdadeiros adoradores do Deus Vivo se encontram para adorá-lo.

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. (Ap.2:29).



(Natal Festa Pagã - Solascriptura)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

241ª REFLEXÃO EM SALMOS

SALMO 148:1-6 – 1ª Parte – Aleluia!!!

O salmista inicia o seu cântico com Aleluia! Ou seja, é uma chamada ao povo para louvar e adorar a Deus no Templo.

Neste trecho ele chama todos os seres que estão nas alturas a louvarem a Deus, como os anjos, exércitos celestiais, sol, lua, estrelas, nuvens e tudo o que foi criado por Deus.

Ele os criou e os mantêm firmes desde sua criação e para todo sempre. Todos foram estabelecidos, firmados, mantidos em seus devidos lugares obedecendo uma ordem divina. Esta criação é chamada a louvar a Deus em reconhecimento de que foi criado por Ele, sustentado e mantido seu curso no universo.

APLICAÇÃO

“No princípio criou, Deus, os céus e a terra (Gn 1.1)”. O salmista aqui chama todo o céu com seus elementos criados por Deus a louvá-lo. Estes elementos criados tem funções definidas que beneficiam a criação máxima de Deus que é o ser humano.

Muitas vezes nós recebemos os seus benefícios e não nos lembramos de louvá-lo por ter pensado em nós e em nosso bem estar. Paremos para analisar quais os benefícios da chuva que cai regando a terra e enchendo rios, lagos e mares? Qual a razão da existência do sol para a terra e para nós? E por ai vai.

Deus não criou tudo isso apenas por que não tinha o que fazer. Mas, com o propósito de nos abençoar. Agradeçamos a Deus por pensar nestes detalhes de nossa vida.

Para meditar:

“Olha o infinito e ver a beleza que Deus para ti preparou:
Astros solares, terras e mares, vidas nos ares.
Que Deus criou em teu favor.
Queres, tu, acreditar na evolução basta olhar em toda tua direção
E vê que os céus proclamam a glória de Deus”.
(Mana Lobão, 1983)



domingo, 18 de dezembro de 2016

3 REIS MAGOS E AS CANTATAS DE NATAL

É comum, nas festividade de final de ano, as igrejas fazerem cantatas onde representam o nascimento de Cristo. E nesta encenação geralmente incluem um presépio contendo os personagens que fizeram parte do que aconteceu naquele dia: José, Maria, o recém-nascido Jesus, animais, anjos.

Em Lucas 2.8-15 diz que um Anjo do Senhor anunciou o nascimento de Cristo aos pastores que estavam no campo. Em seguida apareceu ali, com o Anjo, uma “multidão de miríades celestiais louvando a Deus”. Na sequência os anjos se ausentaram para o céu. Logo, eles não fizeram parte do cenário.

Também é comum colocarem no presépio 3 reis magos. A Bíblia não diz serem 3 reis magos. Ela diz que vieram uns magos e que trouxeram 3 presentes diferentes: Ouro, Incenso e Mirra (Mt 2.11).

Os magos, ou astrólogos, também chamados de sábios, eram estudantes das estrelas e seus significados. Eles estavam no Oriente (Mesopotâmia, Pérsia ou Arábia). Ou seja muito distante de Jerusalém. Quando viram a estrela logo entenderam que o Rei dos Judeus havia nascido.

Seguindo a estrela, empreenderam uma longa viagem até Jerusalém. Chegando ali perguntaram onde o Rei dos Judeus estava, pois eles queriam adorá-lo. O relato de Mateus 2 mostra que Herodes tendo ouvido isso ficou alarmado.

Chamando os sábios quis saber onde ele estava e os sábios disseram que Jesus estava em Belém que ficava bem ao Sul de Jerusalém.

Saindo os magos foram seguindo a estrela rumo a Belém. Quando chegaram em Belém, a estrela parou sobre a casa onde o menino estava. Entraram e o adoraram.

Em Mateus 2:7 Herodes pergunta para os magos sobre o tempo preciso em que a estrela aparecera. E pede para eles irem adorarem e voltem dando o endereço para que ele vá adorá-lo também.

Herodes enfurecido porque os magos não voltaram para lhe dizer onde Jesus estava, mandou matar todos os meninos de Belém e arredores com 2 anos para baixo. Ou seja, pelo tempo de viagem dos magos vindos Oriente até Belém e atitude de Herodes, há uma possibilidade de que o menino já teria 2 anos ou perto disso.

Todo esse relato para mostrar que a versão da presença dos magos no presépio não faz sentido, pois os magos não poderiam ter chegado logo em seguida. Além do mais a família não tinha estrutura pra ficar na estribaria por tanto tempo. E, no verso 11, diz que os magos entraram na casa e o adoraram.

O que me chama a atenção nestas programações de natal nas igrejas evangélicas é esta falta de fidelidade ao texto bíblico. Os autores destas cantatas e programações só estão reproduzindo, ano após ano, o que a tradição tem feito.

E os que aplicam estes programa nas igrejas, também, não estão se dando ao trabalho de verificar se o relato é como diz a Bíblia. Mas, o fazem com a permissão da liderança espiritual da igreja que, no mínimo, deveria advertir sobre o que a Bíblia diz de verdade.

O que estamos ensinando para as pessoas com estas encenações? o que a Bíblia diz ou reproduzindo o que a tradição reproduz? Só precisamos ler o texto bíblico para ver a verdade. (Mateus 2 e Lucas 2)



Leia Mateus 15.1-20 sobre o que Jesus diz a respeito das tradições dos homens em detrimento à veracidade da Palavra de Deus.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

240ª REFLEXÃO EM SALMOS


SALMO 147:15,19-20 3ª Parte  

Manual de Deus para Seu Povo

Este Salmo chama o povo de Israel a louvar e exaltar a Deus. Ele tirou o seu povo da escravidão egípcia e o levou para a terra prometida. No deserto o Senhor deu mandamentos para que seu povo seguisse.

Durante a história a Palavra de Deus tomou uma abrangência muito grande. Sacerdotes, Profetas, Escribas foram responsáveis para leva-la velozmente entre os seus. O povo de Deus foi abençoado por ter recebido orientação diretamente Dele.

Foi dado também para ele orientação quanto as consequências positivas da obediência (Dt 11:26,27). Neste Salmo diz que nenhuma outra nação teve este privilégio de ter as orientações vindas do próprio Deus, só o seu povo. Por isso o salmista chama a todos a louvá-lo e exaltá-lo.

APLICAÇÃO

Deus deixou registrado em livros os seus mandamentos, sua vontade para que o sigamos em obediência e amor. Somos privilegiados pois temos o manual que nos orienta em como viver a vida que Deus quer que vivamos. Nele estão todas as orientações que precisamos para nos conduzir enquanto estamos neste corpo.


Ele nos mostra quem é Deus, seus atributos, seus planos para nós. Através de Sua Palavra nos aproximamos cada vez mais de Deus e assim conhecemos melhor sua boa, perfeita e agradável vontade para nós. Isto tudo é motivo para exaltarmos o seu Santo Nome. De O louvarmos para sempre, pois só Ele é digno disto. Aleluia!!!!!!!

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

239ª REFLEXÃO EM SALMOS


SALMO 147:12-20 - 2ª Parte – Este é o meu Deus!

O salmista continua chamando o povo de Deus para exaltá-lo, louvá-lo pela sua onipotência. Quem é esse Deus que merece isso? É o Deus que fortalece, protege e abençoa o povo que habita em Sião. Que dá a paz e abundância.

Que dá mandamentos para que seu povo seja guiado por eles. É ele quem faz cair neve, geada e sopra sobre elas e as transforma em água que rega a terra. Ele com tudo isso provou seu profundo amor e cuidado para com seu povo.

No verso 19 repete que Deus mostrou sua Palavra, seus mandamentos aos filhos de Jacó, o seu povo. Com isso deu orientação em como ele quer que sigam em obediência. Ele não deu sua Palavra expressa a nenhum outro povo. Só a Israel. É esse Deus que Israel deve exaltá-lo e louvá-lo continuamente.

APLICAÇÃO

Quem é o nosso Deus? é o Deus todo poderoso capaz de nos proteger e nos manter em segurança contra as ameaças dos inimigos. É o Deus que nos conhece, sabe do que necessitamos e supre cada uma delas. É ele quem envia sua Palavra e rapidamente chega até nosso coração.

Faz cair gelo, geada, neve. Com seu sopro é poderoso para transformar tudo isso em água que dá vida, que rega a terra e a torna produtiva para o suprimento do nosso sustento. É na família deste Deus que estamos inseridos, gozando de todas as suas bênçãos, cuidado e proteção.

O Deus Todo Poderoso capaz de controlar a natureza e poderes ameaçadores. Também se importa em cuidar de cada um de nós. É ou não é digno de exaltação e louvor? Esse é o meu Deus!




sábado, 10 de dezembro de 2016

237ª REFLEXÃO EM SALMOS


Salmo 146 – Descanso em Deus

Este é mais um Salmo de louvor a Deus. Ele aqui é louvado pelo seu auxilio em defender os oprimidos, em alimentar os famintos, em curar os enfermos, em animar os abatidos por amor aos justos. Louvado por proteger o estrangeiro, por sustentar os órfãos e as viúvas.

O salmista adverte para o povo não confiar nos príncipes, pois são meros mortais. Mas, devem depositar sua confiança em Deus. O homem que deposita sua confiança no Senhor e não nos homens é feliz, pois põe sua esperança no criador de todas as coisas e que mantem sua fidelidade para sempre. Ele sim, é digno de confiança.

APLAICAÇÃO

Muitas vezes ficamos apreensivos com o que vamos comer ou vestir e onde morar. Olhamos o futuro com incerteza e insegurança. Buscamos auxilio onde ou em quem supomos que nos dará segurança.

E nesta angústia nos desgastamos emocional, física e espiritualmente, pois buscamos socorro no falível, no mortal, no incapaz de nos ajudar de verdade. Esquecemos de pôr nossa confiança no Deus que fez todas as coisas, inclusive nós. Portanto, sabe exatamente do que e de quanto precisamos.

A ansiedade pelo futuro é duvidar do que o Deus que cuidou de nós até agora não será capaz de fazê-lo no futuro. Ele pode usar o que ou quem para cuidar de nós. Que a opressão da dúvida seja arrancada de nossas mentes dando lugar a confiança e dependência de Deus.
Amém


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

236ª REFLEXÃO EM SALMOS


Salmo 145 – 2ª Parte 

Neste Salmo Davi também expressa sua adoração a Deus reconhecendo quem Ele é. Reconhece o seu caráter, seus atributos. Deus é misericordioso, compassivo, paciente e amoroso. Que é bom para com todas as suas criaturas.

Dos versos 13 a 21 reconhece Deus como sendo Rei, fiel, bondoso, cuidador, supridor das necessidades, justo, presente, socorro, salvador. O senhor é tudo isso para o seu povo. Mas, para os ímpios, ele aplica a sua justa justiça.

Pois é justo tanto com os seus filhos quanto com os que o rejeitaram. O salmista conclui esta canção chamando todos os viventes a bendizerem o seu santo nome para sempre.

APLICAÇÃO

Adorar a Deus significa reconhecer quem Deus é e principalmente quem Deus é em nossa vida. Quem Deus é? Davi nos ajuda a sabermos isto. Mas, quem Deus é, na prática, em nossa vida? Reconhecer mecânica e intelectualmente os atributos de Deus não se constitui adoração a Ele.

Mas, quando reconhecemos quem Deus é em nosso viver diário e dizemos isso a Ele ou compartilhamos com alguém isso, estamos adorando-O. Não é difícil ouvirmos, quando perguntamos: Quem Deus é? imediatamente ouvimos como resposta: “Deus é amor”. Isso é verdade.

Mas, como o amor de Deus tem se manifestado diariamente em nossas vidas? A resposta agora sai com mais dificuldade, pois não estamos acostumados a vermos os atributos de Deus em nossa vida de forma bem prática. Paremos para analisar quem Deus está sendo em nós.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

235ª REFLEXÃO EM SALMOS


Salmo 145 

 1ª Parte 

Louvor pela sua bondade

Estes últimos Salmos (145-150) são salmos de louvor a Deus. Eram cantados nos cultos públicos. Hoje são usados pelos judeus em suas orações diárias. 

Neles Davi expressa seu louvor a Deus porque sua grandeza não tem limite; seus feitos são tremendos; sua justiça e bondade merecem constante celebração; seu poder é testemunhados pelas gerações, pois seu reino é eterno.

Ele é fiel, é bondoso no cumprimento de suas promessas; ele ampara os fracos e caídos; cuida de todos os seres vivos. Muitos outros motivos de louvor a Deus são mencionados aqui. Isto leva Davi a querer exaltá-lo diariamente, pois reconhece estes feitos em sua própria vida e na vida do povo de Deus.

APLICAÇÃO

Paremos um pouco e analisemos os grandes feitos do Senhor em nosso viver diário. Nominemos estes feitos. Por exemplo: o que o Senhor já fez por nós? Proteção, suprimento das necessidades, moradia e muitos outros motivos para exaltarmos e louvarmos o seu nome.

Mas, muitas vezes não nos damos conta de que estas são bênçãos diárias de nosso Pai cuidando de nós. Por isso devemos ser gratos. Nosso costume é de louvá-lo só pelas grandes coisas que nos acontecem.

As mais espetaculosas ou milagres são sempre lembradas e testemunhadas, mas as bênçãos consideradas pequenas e rotineiras não são lembradas e nem agradecidas.

Tudo o que vem do Senhor para nós deve ser motivo de louvor, pois foi feito como demonstração do seu grande amor por nós.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

234ª REFLEXÃO EM SALMOS


Salmo 144 – Nova Canção

Davi canta a Deus um hino de vitória. O rei agradece por tê-lo preparado para a batalha; por lhe dar a conquista das guerras e por subjugar os povos a ele. Apesar de se reconhecer um ser humano que não merece a atenção de Deus, ele lhe protegeu dos inimigos.

Isto é razão de sobra para Davi lhe compor uma canção de louvor e adoração. Nesta canção Davi fala sobre o livramento de Deus contra inimigos; proteção contra os falsos e mentirosos; livramento de atentados contra a sua vida.

 Fala também, de como Deus cuidara do seu povo dando-lhe prosperidade, vigor, multiplicação do seu rebanho. Tanto animais quanto humanos serão férteis. Espera um tempo de bonança e fartura porque este é o povo de Deus e é ele quem tem abençoado e continuará abençoando-o.

APLICAÇÃO

O povo de Deus, entre outros diferenciais dos demais, tem a proteção e o cuidado do Senhor. É um povo bem-aventurado, abençoado e feliz, pois o Todo Poderoso é o seu Deus. Isto é motivo de sobra para constantemente declararmos a ele o nosso amor, gratidão e adoração.

A cada dia podemos e devemos proclamar estes sentimentos através de novos cânticos compostos por nós mesmos expressando exatamente o que sentimos em relação a Ele.

Canções que talvez nunca sejam conhecidas pelo público, mas Ele receberá, pois sabe que foram feitas exclusivamente para Ele. Hoje as igrejas e cantores profissionais cantam muito canções voltadas para o próprio “EU”.

Que nossas canções sejam mais uma expressão de gratidão e reconhecimento de quem Deus é em nós e para nós. Que haja uma nova canção a cada dia do nosso coração para o coração de Deus.