sexta-feira, 31 de outubro de 2014

21º 

REFLEXÃO EM SALMOS

“Sorria, você está sendo filmado”

Salmo 10 – 2ª Parte

Porque os ímpios se dão bem? Esta era outra questão levantada no Salmo 10:2-5. Neste texto o salmista faz uma oração pelos oprimidos. 

Os ímpios estavam perseguindo os pobres, matando inocentes e fazendo outras maldades com quem não poderia se defender. E, em sua arrogância, diziam que nada os abalaria e que Deus não estava vendo suas más ações.

Ledo engano! Vejamos o que a Bíblia diz:
1.    “Os olhos do Senhor estão em todos os lugares contemplando os maus e os bons (Pv 15:3).
2.    Os olhos de Deus estão sobre os caminhos do homem, e veem todos os seus passos (Jo 34:21).


Conhecem a frase: “Sorria, você está sendo filmado?” Pois é. Ele está continuamente nos contemplando e vendo tanto o que os bons quanto os maus fazem. Sua promessa para os maus é: “O rosto do Senhor está contra os que praticam o mal, para da terra apagar qualquer lembrança deles” (Sl 34:16). Mais cedo ou mais tarde eles receberão a paga de Deus pelos seus atos.

A oração do salmista continua, agora nos vs 12-18 pedindo para que Deus intervenha e livre os oprimidos do terror dos ímpios. Isto nos ensina que devemos fazer o mesmo pelos necessitados, oprimidos, sem defesa diante do opressor.

A Bíblia nos adverte a fazermos isto.
1.    “Orai uns pelos outros” (Tg 5:16).
2.    “Somos um só corpo e membros uns dos outros” (Rm 12:5).
3.    “Orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mt 5:44).

Aplicação

O ímpio se dá bem por um tempo, apenas. E esta é sua única chance de se dá bem, pois o que o espera é tormento eterno, se não mudar de atitude diante de Deus e dos homens. No final, tanto os ímpios quanto os justos receberão de Deus a recompensa que cada um merece.


Oração: Obrigada porque Tu és justo juiz!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

                    20ª 

REFLEXÃO EM SALMOS

               Salmo 10

“É Deus de perto e, também, de longe.”

O salmista inicia este Salmo perguntando “Senhor, porque estás tão longe?” (1). Em outros Salmos (13,22,42,43,74) ele faz esta mesma pergunta. A perseguição dos seus inimigos era tão intensa que ela achava que Deus o havia abandonado, mesmo sabendo que em outros momentos, como este, ele havia experimentado a intervenção divina.

Há dias em que, como o salmista nós achamos que Deus, de fato, está longe. Oramos e não conseguimos percebê-lo perto. É como se os céus estivessem fechados para nós. Chega a angústia por acharmos que fomos abandonados. Mas, temos que lembrar uma coisa: Ele não está longe, pois está dentro de nós. Está muito mais próximo do que podemos sentir (Jo 14:17b). 

E mesmo que O sintamos longe, Ele não deixa de ser nosso Deus, de cuidar de nós, de ouvir nossas orações e de estar bem próximo de nós. Jeremias 29:13-14 diz “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.”Se Ele vive em nós e nos orienta a buscá-lo de todo o coração, então está fácil o contato pois, será de coração com Ele dentro deste coração. 

Isto prova que Ele está sempre disponível para nos ouvir. A não ser por causa de pecados que “fazem separação entre nós e nosso Deus” (Is 59:2). Mas, neste caso temos o recurso da confissão e retorno à Sua comunhão (1 Jo 1:9). Creiamos, Ele é exclusividade de cada um que abriu seu coração para Sua morada.  

Tem uma música que diz: “É Deus de perto e não de longe”. A ação de Deus não se limita a alguma distância. Será que, em alguns dias achamos que Deus está distante porque aprendemos que há esta possibilidade porque já internalizamos a mensagem desta música? Nestes momentos, pode ser que estejamos em seu colo, no lugar mais próximo do seu coração.

ORAÇÃO

Obrigada Senhor porque Tu estas em mim! E mesmo que, as vezes eu te sinta distante, Tu continuas dentro de mim.



quarta-feira, 29 de outubro de 2014

                      19ª  


REFLEXÃO EM SALMOS

           Salmo 9

        GRATIDÃO

Este é mais um Salmo de gratidão a Deus, feito por Davi, por livrá-lo dos seus muitos inimigos (1-6). Apesar do sofrimento ainda não ter terminado (13), Davi sabe que Deus não deixará impune aqueles que se levantam contra ele. Por isso conclama o povo a cantar louvores em gratidão a Deus pelo livramento passado, presente e futuro.

GRATIDÃO: reconhecimento por um benefício recebido. Característica de um ser grato. “A gratidão é uma emoção, que envolve um sentimento de dívida emocional, em direção à outra pessoa” (Wikipédia).

A gratidão é uma das atitudes mais importantes da fé cristã pelos muitos benefícios recebidos de Deus. A Bíblia está cheia de exortações sobre agradecer a Deus.
1.    “Dai graças ao Senhor por sua justiça” (Sl 7:17);
2.    “Dou graças a Cristo Jesus, nosso Senhor, que me deu forças e me considerou fiel, designando-me para o ministério” (1 Tm 1:12);
3.    “Ofereçam a Deus em sacrifício a sua gratidão, cumpra os seus votos para com o altíssimo” (Sl 50:14).

Deus nunca será glorificado, louvado, adorado pelos nossos murmúrios, mas O será pela nossa gratidão.
Algumas poucas razões para agradecermos a Deus, dentre muitas
1.    Pela salvação através de Cristo (Rm 7:25)
2.    Pela grande família de Deus que ora por nós (2 Co 1:11)
3.    Pelas necessidades supridas diariamente: alimento, casa, vestuário, proteção, fôlego de vida, saúde entre outros (Lm 3:22,23).

APLICAÇÃO

Temos mais a agradecer do que pedir, mas passamos mais tempo pedindo do que agradecendo. Quais são nossos motivos para agradecer a Deus hoje? 

Dediquemos nosso dia para esta prática. Amanhã façamos o mesmo. E depois de amanhã, e depois ... Não demorará e veremos os benefícios desta prática em nossa vida.

Hoje quero agradecer a Deus porque temos muitas pessoas orando pela nossa saúde (minha e de Janeide).


ORAÇÃO: Senhor, quero pedir bênçãos sem medidas sobre todos os que oraram e ainda oram por nós. Tu ouviste e tens nos abençoado.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

           18º 


   DEVOCIONAL

    Salmo 8:1,2,9  

       2ª Parte

    ADORAÇÃO

Dando continuidade à reflexão do Salmo 8, vamos refletir sobre a parte que trata de um momento de adoração a Deus feito por Davi.

ADORAÇÃO - significa render culto a, ato de adorar; reverenciar, venerar, amar extremosamente. Biblicamente, só se pode adorar a Deus.

 “Somente ao teu Deus adorarás” (Mt4:10). Deus é adorado por aquilo que Ele é. Não se pode adorar quem não se conhece. E para se adorar a Deus é necessário conhecer seu caráter, seus atributos: Ex. Deus é fiel, justo, bom, misericordioso, amor, fiel, poderoso, absoluto, eterno, majestoso, entre outros.

Qualquer ato de reconhecimento de quem Deus é, se constitui um ato de adoração. Adoração também, não significa, necessariamente, cantar. Adora-se através da oração, do testemunho, de palavras e também de música.

O que define se um ato É adoração, é o seu conteúdo. Na música, por exemplo, não é um tom menor ou melancólico ou se é uma música lenta que define se ela é de adoração. 

Mas, o reconhecimento de quem Deus é. Exemplo: “Santo, Santo, Santo, Deus Onipotente ...”: Tu és soberano sobre a terra, sobre os céus tu és Senhor absoluto.” Neste Salmo Davi, claramente, reconhece quem é Deus: Ele é Senhor, Rei, Glorioso, Forte e Criador.

Quem Deus é para você? Um dos atributos de Deus mais visíveis em minha vida é “Deus protetor. Em muitas, grandes, pequenas e perigosas situações Deus tem me protegido.

APLICAÇÃO

Podemos adorar através da oração individual e coletiva; através da contemplação das obras de Deus; através do silêncio; do testemunho compartilhado com outros sobre os atributos de Deus em nós, ou podemos adorar através da música. 

Muitas pessoas adoram a Deus sem saber. Uma vez um aluno do Seminário me disse: “Quando volto do meu plantão noturno é no momento do nascer do sol e eu me apanho diante daquela vista reconhecendo a grandeza de Deus. Então estou adorando?” É claro que sim. 

Não precisamos estar numa igreja cantando, ou subindo num monte, para adorarmos a Deus. Basta, em espírito e em verdade, reconhecermos quem Deus é.


ORAÇÃO: 

Quero sempre reconhecer-te protetor e cuidador em minha vida, tanto do mal quanto do homem mal e de mim mesma enquanto “homem” mal.

domingo, 26 de outubro de 2014

INCLUSÃO: Opção ou Dever da Igreja?



A excludência do portador de necessidades especiais, doravante denominado apenas de PNE, em todos os setores da sociedade brasileira, tem sido vista a olhos nus. E, apesar de pertencer a um grupo que vive em condições atípicas, tem necessidades comuns às outras pessoas. Não é porque ele é portador de uma necessidade especial que deve ser considerado como uma pessoa inválida, sem condições de contribuir com a sociedade onde está inserido. 
Muitos PNEs, de fato, dependem inteiramente de outras pessoas para sua sobrevivência. Mas, muitos destes têm suas faculdades intelectuais e emocionais preservadas, apesar de terem limites em outras partes do corpo. Nem por isso devem ser excluídos do convívio social ou da participação em grupos específicos da sociedade.
 Apesar do movimento de inclusão do PNE na sociedade está acontecendo desde a década de 80, tendo tomado um impulso maior em 90, com prognósticos de que no início do século 21 este seja um problema superado, o que se percebe, ainda, é o descaso, em alguns seguimentos da sociedade, em relação ao PNE tais como: igrejas, empresas, escolas, e até algumas famílias. Que bom seria se os objetivos deste movimento fossem alcançados, assim se veria
 [...] a construção de uma sociedade realmente para todas as pessoas sob a inspiração de novos princípios, dentre os quais se destacam: celebração das diferenças, direito de pertencer, valorização da diversidade humana, solidariedade humanitária, igual importância das minorias e cidadania com qualidade de vida. (SASSAKI, 1999, p.17).
 Sassaki (1999, p. 41), define a inclusão social como sendo “o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papeis na sociedade.” Como se pode observar a inclusão é um processo onde o excluído e a sociedade deverão buscar soluções para este problema. 
Seu desenvolvimento integral deverá acontecer dentro do processo de inclusão no meio onde vive. No entanto, o que tem acontecido é um descaso por parte da sociedade em incluir o PNE em seu contexto enquanto ele se retrai e, muitas vezes não vai a busca dos seus direitos. Não é nenhum favor da sociedade recebe-lo e contribuir com seu desenvolvimento, mas é sua responsabilidade. É seu dever.
 As vezes a exclusão da sociedade em relação ao PNE não se dá de forma explicita, mas se revela na maneira como são construídos alguns prédios de acesso público como por exemplo, as igrejas. Muitas ainda não se deram conta de que, quando Jesus Cristo disse: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc. 16:15), Ele queria dizer que entre “toda criatura” estava o PNE. 
As igrejas excluem os deficientes físicos quando constroem uma escadaria para dar acesso ao templo onde os fieis se reúnem para cultuar a Deus. Excluem os deficientes auditivos quando não colocam, no seu quadro de colaboradores, pessoas habilitadas para traduzirem, através da linguagem de sinais, o que está acontecendo durante as atividades eclesiásticas. 
Exclui os deficientes mentais quando prepara sua programação voltada apenas para os intelectualmente sãos. Enfim, exclui todos os PNE quando não se equipa ou habilita pessoas com visão voltada para o “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc. 16:15).
 Outros segmentos da sociedade que tem excluído o PNE são as entidades empregatícias sejam estatais ou particulares. A Constituição Federal de 1988, no inciso XXXI do artigo7º fala da “proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critério de admissão ao trabalhador portador de deficiência;” (ARAUJO, 1997, p. 61). 
Ela, também, no inciso VIII do artigo 37º garante trabalho para os PNE. Ela diz: “a Lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.” (ARAUJO, 1997, p. 62).
 Mas, para que o PNE consiga uma colocação, em um órgão público ou privado, é necessário que, antes, ele tenha recebido uma formação profissional adequada para exercer a função para a qual ele está se candidatando. A concorrência é muito grande e, vence sempre quem estiver mais bem preparado. 
As vezes esta formação não acontece por falta de preparo em muitas escolas que ainda, não se adaptaram para receber o PNE. Neste caso, elas se constituem em escolas excludentes. Poucos são os que podem estudar em uma escola particular com visão inclusiva e aparelhada para tal, apesar de ser uma exigência para todas as escolas.
 E, mesmo que o PNE tenha sido capacitado para o mercado de trabalho e, em alguns casos esta capacitação tenha sido financiada por grandes empresas, elas próprias não recebem em seu quadro de funcionários os jovens e adultos PNE. “Assim, é possível educar crianças deficientes para posição que lhes serão vedadas quando se tornarem adultos.” (MAZZOTTA, 1982, p. 25).
O que se pode observar é que, nem sempre, o problema está no PNE mas, na própria sociedade que dificulta ou o incapacita para o desempenho do seu papel como cidadão que é, na construção da sociedade em que vive. E, conforme SASSAKI (1997, p. 47), a sociedade faz isto em virtude de:

• seus ambientes restritivos;
• suas políticas discriminatórias e suas atitudes preconceituosas que rejeitam a minoria e todas as formas de diferenças;
• seus discutíveis padrões de normalidade;
• seus objetos e outros bens inacessíveis do ponto de vista físico;
• seus pré-requisitos atingíveis apenas pela maioria aparentemente homogênea;
• sua quase total desinformação sobre necessidades especiais e sobre direitos das pessoas que têm essas necessidades;
• suas práticas discriminatórias em muitos setores da atividade humana.

É, pois, responsabilidade da sociedade acabar com todas essas barreiras a fim de que os PNE possam gozar dos seus direitos como cidadãos brasileiros que são, sem reservas, limites ou discriminações e se desenvolverem tanto pessoal, social, educacional, bem como espiritualmente.
Afinal, a inclusão do PNE não é uma opção onde a sociedade o inclui se quiser ou ser for bom para ela, mas, é um dever seu cuidar destes indivíduos como cuida dos outros.

Mana Lobão
Psicopedagoga

REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Luis Alberto David. (1997). A proteção constitucional das pessoas portadoras de deficiência. 2. ed. Brasília: CORDE.
CONSTITUIÇÃO: Republica Federativa do Brasil.(1988). Brasília: Senado Federal. Centro Gráfico.
MASSOTTA, Marcos José da Silveira (1982). Fundamentos da educação especial. São Paulo: Livraria Pioneira Editora.
SASSAKI, Romeu Kazumi. (1999). Inclusão – Construindo uma sociedade para todos. 3. ed. Rio e Janeiro: WVA.


                       17ª 

REFLEXÃO EM SALMOS

         SALMO 8:3 - 8  

            1ª PARTE

             LOUVOR 

Neste Salmo Davi compõe um cântico de louvor e adoração a Deus. 

Algumas pessoas diferenciam uma música de louvor e de adoração pelo seu ritmo rápido ou lento ou pelo tom, maior ou menor; pela alegria ou melancolia. Mas, o que diferencia se a música é de louvor ou adoração é o conteúdo de sua letra.

LOUVOR: Conforme o Novo Dicionário Aurélio,louvor é elogiar, exaltar, dirigir louvores a; aprovar, enaltecer, aplaudir, bendizer.

O louvor está muito ligado à gratidão. Deus é louvado por aquilo que fez, faz e fará em nossas vidas e na vida das pessoas. Exemplo: Deus nos protege, nos ama, nos salvou, supre nossas necessidades. Uma música é de louvor quando sua letra é um momento de gratidão e reconhecimento da bondade de Deus para conosco. Ex. “Por tudo o que tens feito, por tudo o que vais fazer ...”.

Davi, no Salmo 8:3-8, ao contemplar a criação de Deus com seus corpos celestiais, aves e o homem, ele O louva. Ao contemplar a grandeza do universo ele reconhece quão pequeno é, mas também reconhece que, apesar da pequenez do ser humano, Deus o coroou de honra e glória e o pôs acima das demais criaturas e lhe deu domínio sobre elas.

Textos que nos exortam a louvar a Deus
1.    Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor ...” (Hb 13:15)
2.    “Senhor, quero dar-te graças de todo o coração e falar das tuas maravilhas” (Sl 9:1)
3.    “Então veio do trono uma voz, conclamando: “Louvem o nosso Deus, todos vocês, seus servos ...” (Ap 19:5).

APLICAÇÃO

Pessoas inspiradas escreveram canções como estas: “Apesar da glória que tens, Tu te impostas comigo também ...”; “Você tem valor, o Espírito Santo se movo em você ...”;

Em João 3:16 diz que Deus nos amou tanto que deu seu filho Jesus Cristo, para morrer em nosso lugar, para nos dá a salvação eterna com Ele. 

Em 1 Pedro1:9 Ele nos chama de raça eleita, povo santo, povo de sua propriedade exclusiva. Isto já seria motivo suficiente para passarmos o dia todo louvando a Deus. Que tal fazermos isto hoje e amanhã e depois e depois? Quais seriam seus motivos para agradecer a Deus agora mesmo?

ORAÇÃO;




Senhor, obrigada porque és meu Deus!!!!!

sábado, 25 de outubro de 2014

                  
16ª 

REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 7b –2ª Parte

PECADO, CONFISSÃO, PERDÃO

No Salmo 7:12-17, Davi mostra as consequências para quem não se arrepende dos seus pecados, consequentemente não os confessa para serem perdoados: o julgamento de Deus virá sobre ele.

PECADO: transgressão à Lei de Deus; Desobediência à vontade de Deus; Ofensa contra Deus.

Podemos escolher pecar e continuar na prática do pecado. Mas, não podemos fugir ou escolher as consequências deste pecar. A consequência pior é a morte eterna. “O salário do pecado é a morte” (Rm 6:23a), que é a separação eterna de Deus.

Já nascemos em pecado (Sl 51:5) por causa do pecado original em Adão e Eva. Por isto eles foram expulsos da presença de Deus, logo nós já nascemos longe de Deus por causa do pecado. Mas, Deus providenciou livramento para este pecado: “Mas, o dom gratuito de Deus é a vida eterna (Rm 6:23b). Ou seja para se evitar esta morte eterna (inferno) precisamos receber Cristo como nosso Salvador, que é um presente gratuito de Deus para nós.

APLICAÇÃO

Mesmo depois de salvos do inferno e destinados a vivermos para sempre com Deus, ainda pecamos, pois apesar da nova natureza, continuamos com a velha natureza que é pecaminosa e ela vai insistir em nos fazer pecar contra Deus.

Mas, Deus também providenciou meios para resolvermos este problema: O arrependimento e a confissão destes pecados. “Se confessarmos os nossos pecados Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (1 Jo 1:9)”. 

Quem obedece recebe de Deus o perdão. Quem não obedece, recebe de Deus o castigo prescrito em Salmos 7:12-16. A Bíblia diz que “melhor é obedecer do que sacrificar” (1 Sm 15:22).

Orientações:

1.    Leia 1 João 1:9 – “Se confessarmos os nossos pecados Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”
2.    Busque uma ordem de Deus – “Confessar os pecados”.
3.    Busque uma promessa de Deus – “Se confessar Deus perdoa”
4.    Personalize o versículo - “Se EU confessar os MEUS pecados Ele é fiel e justo para ME perdoar os pecados e ME purificar de toda injustiça”
5.    Faça uma aplicação pessoal – “Confessar todos os pecados por nome. Caso não lembre, peça para o Espírito Santo trazer à sua memória”.

ORAÇÃO: “Sonda-me ó Deus... vê se há em mim algum caminho mal e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139:23,24)


sexta-feira, 24 de outubro de 2014


                  15º 

REFLEXÃO EM SALMOS

  Salmo 7:1-11 – 1ª Parte

      "Dá Pra Perdoar"

No Salmo 7:1-11 Davi reconhece que o lugar mais seguro para se refugiar, contra os inimigos, é em Deus. Também confessa que, se procedeu como os seus inimigos, que Deus o julgue e o puna. Pede que Deus aplique sua justa justiça tanto com ímpios como com justos conforme cada um merece. 

O que me chama a atenção aqui é o fato de Davi reconhecer que, também, pode cometer erros contra outras pessoas e confessa isto para Deus. Diferentemente de muitos de nós que achamos que somente os outros erram em relação a nós.

Confissão – é declarar-nos culpados diante de Deus e dos homens. É admitir que Deus tem razão e nós não. Tudo isto com o objetivo de obter o perdão de Deus para os nossos pecados.

Consequências da não confissão de pecados:

1.     Perda da alegria – “Restitui-me a alegria da salvação”. (Sl 51:12).

2.     Perda da saúde – “Enquanto eu mantinha escondido os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer.” (Sl 32:3).

3.     Peso da mão do Senhor – “De dia e de noite sentia a mão de Deus pesando sobre mim, fazendo com as minhas forças o que a seca faz com um pequeno riacho”. (Sl 32:4)

Deus providenciou o recursos da confissão de pecados para que seus filhos não vivam mais sob a escravidão tortuosa deles. Há perdão para qualquer pecado. A exceção é a blasfêmia contra o Espírito Santo (Mc 3:29). Mas, para que Deus perdoar os pecados confessados faz algumas exigências a serem cumpridas:

1.    SE confessarmos os nossos pecados Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1Jo 1:9)
2.    SE o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, me buscar e se converter dos seus maus caminhos, eu ouvirei dos céus perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”. (2 Cr 7:14)
3.    SE perdoardes aos homens as suas ofensas, eu o perdoarei. Se não perdoardes aos homens as suas ofensas, eu tão pouco, o perdoarei.” (Mt 6:14,15)

APLICAÇÃO

A confissão de pecado tem um caráter terapêutico. Enquanto os mantemos como um bichinho de estimação, adoecemos. Mas, a confissão traz cura. “Confessai os vossos pecados uns aos outros para serdes curados” (Tg 5:10). 

Bem aventurado aquele cujo pecado é perdoado (Sl 32:1). Pecado confessado e perdoado traz alívio para a mente, o coração e o corpo. Então, porque viver doente?


ORAÇÃO: Senhor, tenho confessado meus pecados diante de ti. Perdoe-me e ensine-me a cumprir as exigências para receber teu perdão.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

            14ª 

Reflexão em Salmos

Salmo 6 – 2ª Parte

    MURMÚRIO

Diferentemente do desabafo é a murmuração.

Murmuração: “Rumor de teor maledicente; falatório em que há depreciação”.

Quantas vezes não nos encontramos em situação bem parecida com esta de Davi. E quantas vezes, em vez de desabafarmos para Deus, murmuramos contra Deus pelo que passamos!

Há uma linha tênue entre o desabafo e a murmuração e com facilidade podemos confundir uma com a outra. Quando for uma exposição do nosso sofrer a Deus, de forma respeitosa, não será considerado pecado, pois se trata de um desabafo. 

Aqui Deus não está sendo acusado de nada. Mas, a murmuração é considerada pecado pois Deus é acusado por causa do que estamos passando. No murmúrio se fala, não com e para Deus, mas contra Deus.

Advertências bíblicas contra a murmuração:

1.    “Não murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador” (1 Co 10:10)
2.    “Fazei tudo sem murmuração ou contendas” (Fp 2:14).
3.    “Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?” (Rm 9:20)

APLICAÇÃO

No Salmo 10:5 diz que Deus põe à prova os justos. Provação, geralmente, é uma coisa difícil de se passar, mas ela tem como objetivo provar nossa fé e nos aproximar de Deus (Dt 8:2). É para saber o que está em nosso coração. Mas, em vez do desabafo para Deus diante das provações, murmuramos contra Deus por não nos livrar delas, sejam elas quais forem. 

Passamos mais tempo murmurando. Murmuramos sobre qualquer coisa. Por causa do pastor que não nos visita sempre; porque o Ministério de Música não canta o que gostamos de cantar ou ouvir; ou porque o pregador não disse o que queríamos ouvir, mas o que precisávamos ouvir; murmuramos porque já acordamos amargurados com tudo ou porque tudo é motivo para murmurarmos.

Ao sermos aprovados diante das provações, recebemos as recompensas do Senhor (Tg 1:12). Também somos chamados de bem-aventurados. É nossa atitude diante da provação que nos levará ao desabafo ou ao murmúrio. Lembre-se, desabafo é para Deus. Murmúrio é contra Deus.

ORAÇÃO:

Livre-me de mim mesma enquanto homem mal que, muitas vezes está mais tendente a murmurar diante das provações do que abrir meu coração para ti em desabafo.


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

               
               13ª

SALMO 6 – 1ª PARTE

Desabafo ou Murmúrio?

No Salmo 6 vemos Davi desabafando para Deus por causa da estressante perseguição dos seus inimigos. Ele não aguentava mais. 

Estava, literalmente, doente. E aquele sofrimento lhe passava a ideia de que Deus o estava punindo por algo que os outros fizeram.

Desabafo– “É a arte de derramar a alma perante o Senhor, colocando para fora tudo...” (Elben Cesar).

Stress e ansiedade têm sido considerados como o mal do século. Isto tem levado muitos a se envolverem com drogas. Bem como a desenvolverem distúrbios emocionais, mentais, enfermidades várias e até chegado a óbito. Pessoas que têm dificuldades para desabafar adoecem mais rápido.

A Bíblia encoraja o desabafo. Basta ler Jó e Salmos para ver seus benefícios. A medicina encoraja o desabafo, pois perigoso é o que fica dentro do corpo porque acaba se transformando em doenças. O desabafo promove alívio e cura para muitos males.

Formas de desabafo: compartilhar com amigos, o pastor, terapeuta. Outra forma de desabafo é através de caneta e papel. Ponha tudo lá e depois se quiser, rasgue. As orações de desabafo têm ajudado muitos a se livrarem desta dor.

Recomendação Bíblica:

Gálatas 6:2 diz: “levai as cargas uns dos outros”. Guardar em segredo o desabafo uns dos outros é uma forma de ajudar a aliviar sua carga emocional.

APLICAÇÃO

Um problema, para muitos da comunidade cristã, é que não sabem ouvir o desabafo do irmão, pois correm logo para “compartilhar” o que ouviram e ainda dizem “irmão, é só pra orar”. 

Até alguns pastores têm sido acusados de não guardarem segredos de confessionário. Isto tem levado a igreja a adoecer espiritual e fisicamente pois, não tem confiança para desabafar. 

Mas, a Bíblia nos instrui a sermos companheiros de jugo uns dos outros. Procedamos, pois assim.
Se você vive esta realidade, o recomendável é o desabafo para Deus, Ele jamais trairá sua confiança. 

Mesmo que o desabafo pareça absurdo como foi o caso de Jó que disse que preferia ter sido abortado (Jó 10:18). Muitas vezes dizemos e agimos hipocritamente, como se tudo estivesse bem quando, na verdade, morremos por dentro. 

Deus sabe, não dá para enganá-lo. Ele, ainda prefere a verdade.

ORAÇÃO: Senhor, ensina-me a praticar o desabafo, para o meu próprio bem.

Amém!!!!