segunda-feira, 31 de agosto de 2015

154ª 

REFLEXÃO EM SALMOS

SALMO 101 

"Colhe-se o que planta"!

Neste salmo Davi compõe um cântico de louvor em reconhecimento da lealdade e justiça de Deus. Se compromete a trilhar um caminho de integridade e que sua família e toda a sua corte real tenha, também, um procedimento e coração íntegros.

O rei promete, neste manifesto, repudiar todo mal ali praticado, bem como toda má conduta dos infiéis. Ora para que estas atitudes não o dominem. Ele quer se manter longe daqueles que têm um coração perverso, pois não tolerará os que difamam ao próximo, as pessoas arrogantes e orgulhosas.

Apresenta qual tipo de pessoa ele quer por perto: os fiéis, os que têm vida íntegra, os honestos, quem fala a verdade e os que praticam o bem. Os demais serão eliminados da cidade do Senhor.

APLICAÇÃO

Sendo o Senhor leal e justo (1) certamente não tolerará alguém que viva de forma diferente. Por isso Davi se compromete a viver de forma íntegra. Tanto ele quanto sua casa e sua corte viverão assim.

Davi já aprendeu o que Deus faz com aqueles que optam por trilhar o caminho da infidelidade, seja a Deus ou ao próximo, como com aqueles que cultivam um coração perverso, orgulhoso e arrogante.

A justiça de Deus sempre foi e sempre será aplicada a vida dos que vivem na pratica da mentira, da fraude e dos que praticam a maldade contra o próximo. Eles serão eliminados “da cidade de Deus” (8).

Mas, a lealdade e justiça do Senhor, também serão dispensadas aos seus filhos que procuram viver em integridade, retidão, fidelidade, honestidade e verdade. Eles receberão a merecida recompensa.

Como estamos vivendo? Como os ímpios ou como os filhos de Deus fiéis? A merecida recompensa virá para os dois, conforme seu procedimento bom ou mau.

ORAÇÃO


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

EBD 


Teologia do Culto 

 Lição 18

CARACTERÍSTICAS 
DE CULTO CRISTÃO 

 1ª PARTE

O culto evangélico tem 3 características:

1. Pregação da Palavra

Este é o momento em que a Palavra de Deus é anunciada aos ouvintes.
A pregação da Palavra de Deus:
a) Deve ser clara de forma que haja compreensão por parte dos ouvintes. Deve ser desafiadora ao ponto de levar o ouvinte a aplicá-la em sua vida.
b) Deve ser falada na dependência do Espírito Santo visando a transformação de vidas e a produção de um caráter verdadeiramente cristão, “até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.” (Ef 4:13).
c) Também, deve anunciar as boas novas de salvação para aqueles que não conhecem a Cristo. E disse-lhes Jesus: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas.” (Mc 16:15).
Para que isto aconteça, ela precisa ser anunciada de forma correta, sem interpretações errôneas, sem heresias e sem ajustes pessoais a fim de que a Palavra concorde com o que o pregador pensa e não o que ela realmente está dizendo.
A congregação não precisa aceitar tudo o que o pregador diz caso tenha desconfiança sobre o que ele falar. Neste caso precisa fazer como os bereanos que foram investigar na Palavra para saber se era verdade o que estavam ouvindo.
“Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo.” (At 17: 11).
Muitas vezes a vida do pregador não condiz com a mensagem que está ministrando. O que fazer? Virar o rosto, sair do ambiente, criticá-lo? Não.
Neste momento devemos entender que é a Palavra de Deus que está sendo anunciada, portanto é Deus quem está nos ensinando, mesmo através daquele ser cheio de defeitos.
Deus tem as formas mais diversas para nos falar. Perguntemos então: “Senhor, o que queres nos ensinar através desta mensagem?” Devemos desviar a atenção que seria para o pregador e ouvir o que a Palavra de Deus nos diz.
Orar por ele, também, o ajudará a reconhecer suas falhas e assim aplicar aquelas verdades em sua própria vida. Nós também somos falhos e em algum momento estaremos na posição de pregador da Palavra.
Neste momento alguém poderá ter uma atitude negativa em relação a nós, desprezando o que a Palavra poderia ensinar e fazer em sua vida.
Esta atitude da congregação não isenta o pregador de buscar ter uma vida reta diante de Deus e dos homens (2 Tm 2:15).
CONTINUA ...
EBD
 

 Teologia do Culto
 Lição 17

DEFININDO TERMOS

11 - LITURGIA

“A palavra liturgia vem do grego leitourgia que quer dizer “função pública”, também ligada ao serviço prestado aos deuses. Adotado pelo latim medieval, o termo virou liturgia, significando culto público (AMORESE, 2004, 26).

No culto individual não há o uso de uma liturgia, pois não há necessidade de uma ordem dos serviços prestados a Deus. Portanto, é uma palavra usada para definir a ordem das atividades de um culto público.

A importância da liturgia é dar sentido e ordem as atividades cúlticas evitando o caos, a desordem e o relaxamento no culto a Deus. A falta dela pode contribuir para que o culto não tenha um conceito, prejudique a compreensão do que está acontecendo e permita que participações desconexas sejam incluídas.

Uma liturgia bem elaborada considera aspectos tanto devocionais quanto de comunicação; tanto o conteúdo quanto a forma; tanto a informalidade quanto a reverência. A liturgia deve fluir como uma frase: com sujeito, verbo e predicado (AMORESE, 2004, 27).

Para Refletir
“Deus só é corretamente servido quando sua Lei for obedecida.”
(CALVINO, 44, 2009
EBD
 

 Teologia do Culto 

 Lição 16

DEFININDO TERMOS

10 – CASA DE DEUS (Continuação)

Em uma das batalhas envolvendo Israel, os filisteus venceram a luta contra os israelitas e levam a Arca da Aliança consigo (1 Sm 4:5-11). Puseram a Arca no templo de Dagom (1 Sm. 5).

Muitos males aconteceram aos filisteus que acabaram levando a Arca para Bete-Semes. Ali alguns homens olharam para dentro dela e morreram. Em seguida, foi transportada para Quireate-Jearim, onde ficou aos cuidados de Eleazar por 20 anos (1 Sm. 6).

No reinado de Davi, não podendo ele ir até Gibeão, onde estava o Tabernáculo (1 Cr 21:28-30), resolveu edificar um templo que seria chamado de “Casa de Deus” e um altar do holocausto para Israel (1 Cr 22:1-5).

A Arca da Aliança foi trazida para o tempo (1 Rs 8:1). Muitos Salmos compostos por Davi e outros, se referia a este templo como a “Casa de Deus”, onde estava a Arca da Aliança que simbolizava a presença de Deus (Sl 5:7; 26:8; 116:19; 122:1; 135:2).

Hoje vivemos o período da nova aliança. Cristo promete o Espírito Santo que ficará conosco para sempre (Jo 14:16). Paulo diz que somos templo do Espírito Santo (1 Co 3.16, 17). Isto significa que Deus não habita mais em templo feito por mãos humanas (At 14:24). Em nenhum prédio.

Hoje, nós somos morada de Deus (1 Co 6: 19; 2 Co 6:16). Portanto, é errado nos referirmos ao prédio de “a casa de Deus”. Na verdade ali é o local onde a Casa de Deus se reúne para cultuá-lo. Eu e você somos a casa de Deus. Era certo dizer isso no Antigo Testamento, mas agora no Novo Testamento não o é. A Igreja do Senhor, o Corpo místico de Cristo é a Sua Casa.

Ele vive e vive em nós! Aleluias!!!!!

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

EBD
 

Teologia no Culto 

Lição 15

10 – CASA DE DEUS

Neste trabalho, também gostaria de clarificar uma fala que é constante das pessoas que estão à frente de alguma atividade cúltica. É a expressão “casa de Deus” se referindo ao templo onde acontece o culto.

Vamos voltar um pouco ao Antigo Testamento. No Monte Sinai Deus mandou Moises recolher ofertas para fazer o Tabernáculo (Êx 25:1-9). O Tabernáculo foi designado como um santuário portátil durante todo o deserto até o tempo do Rei Davi. Era dividido em três partes:

1. Átrio, a parte externa onde os sacerdotes ofereciam os sacrifícios sobre o altar. Onde os cultuantes poderiam entrar.

2. Lugar Santo, onde estavam o Altar de Incenso (local onde os Sacerdotes queimavam incenso pela manhã e a tarde), a Mesa dos Pães da Propiciação (aos sábados eram colocados sobre ela 12 pães simbolizando as 12 tribos de Israel) e o Candelabro de Ouro ou Menorah “Diz-se que simboliza os arbustos em chamas que Moisés viu no Monte Sinai. De acordo com o Novo testamento significa "Cristo" como a luz do mundo”[1].

3. E o Lugar Santo dos Santos, onde estava o Véu, que o separava do Lugar Santo, a Arca da Aliança que simbolizava a presença de Deus contendo as Tábuas da Lei, a Vara de Arão que floresceu e uma vasilha com o Maná, alimento dado por Deus para o povo durante a peregrinação no deserto. A Arca era fechada por uma tampa chamada Propiciatório. Era ali que o Sumo Sacerdote, ao entrar uma vez por ano, aspergia o sangue do sacrifício em remissão dos pecados do povo.

Em uma das batalhas envolvendo Israel, os filisteus venceram a luta contra os israelitas e levam a Arca da Aliança consigo (1 Sm 4:5-11). Puseram a Arca no templo de Dagom (1 Sm. 5). Muitos males aconteceram aos filisteus que acabaram levando a Arca para Bete-Semes. Ali alguns homens olharam para dentro dela e morreram. Em seguida, foi transportada para Quireate-Jearim, onde ficou aos cuidados de Eleazar por 20 anos (1 Sm. 6).  

No reinado de Davi, não podendo ele ir até Gibeão, onde estava o Tabernáculo (1 Cr 21:28-30), resolveu edificar um templo que seria chamado de “Casa de Deus” e um altar do holocausto para Israel (1 Cr 22:1-5). A Arca da Aliança foi trazida para o tempo (1 Rs 8:1). Muitos Salmos compostos por Davi e outros, se referia a este templo como a “Casa de Deus”, onde estava a Arca da Aliança que simbolizava a presença de Deus (Sl 5:7; 26:8; 116:19; 122:1; 135:2).

Hoje vivemos o período da nova aliança. Cristo promete o Espírito Santo que ficará conosco para sempre (Jo 14:16). Paulo diz que somos templo do Espírito Santo (1 Co 3.16, 17). Isto significa que Deus não habita mais em templo feito por mãos humanas (At 14:24). Hoje, nós somos morada de Deus (1 Co 6: 19; 2 Co 6:16). 

Portanto, é errado nos referirmos ao prédio de “a casa de Deus”. Na verdade ali é o local onde a Casa de Deus se reúne para cultuá-lo.  Eu e você somos a casa de Deus. Era certo dizer isso no Antigo Testamento, mas agora no Novo Testamento não o é. A Igreja do Senhor é a Sua Casa.

153ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

SALMO 100

 Celebrai com júbilo ao Senhor!!!

Este é mais um salmo que fala da chamada à celebração cúltica a Deus. 

O salmista mostra alguns itens deste culto: aclamar ao Senhor, prestar-lhe a mais elevada homenagem; alegria na Sua presença, reconhecimento de que o Senhor é Deus; demonstração de fé em saber que foi o Senhor quem nos fez e dele somos; ações de graças, louvor, reconhecimento da bondade de Deus, do seu amor eterno e fidelidade por todas as gerações.

Por causa disto, que toda terra cante e se alegre no Senhor é Deus.

APLICAÇÃO

Em muitos casos nossos cultos congregacionais são tão previsíveis e monótonos como se não tivéssemos motivos para nos alegrar diariamente pelos grandes e maravilhosos feito de Deus para nós. 

São cultos mecânicos, com repetições de ações apenas para preencher o horário de duração deste culto.

O Deus de hoje não é diferente do Deus da época do salmista e Ele continua sendo fiel, bondoso, leal e amoroso. Foi Ele quem nos salvou e somos o seu povo. 

Portanto, nós devemos nos alegrar, aclamar, render cultos em ações de graças a Deus por tudo o que Ele tem feito em nós e para nós.

Quais seriam estes motivos de ações de graças hoje? Entremos em Sua presença e rendamos graças a Deus que nos tornou Seu povo.

ORAÇÃO

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

152ª
 

REFLEXÃO EM SALMOS

SALMO 99 

 “Prostrem-se diante do Senhor, pois Ele é Santo!”

Os Salmos deste 4º Livro, geralmente são usados nos cultos públicos judaicos. E este, como alguns que o antecederam, é um cântico que reconhece o Senhor como Rei e chama todos a reverenciá-lo.

Reconhece que Ele é grande, temível, poderoso, justo e santo. Razão porque todas as nações devem se prostrar diante dele que tem seu trono acima dos querubins.

Fala também, de homens como Moisés, Arão e Samuel que clamavam ao Senhor e Ele lhes ouvia, respondia suas orações e perdoava os seus pecados.

Conclui chamando a todos para exaltá-lo, prostrados o adorem pois “o Senhor o nosso Deus, é Santo”.

APLICAÇÃO

Quantas vezes nos nossos cultos públicos não nos reunimos dizendo que estamos ali para cultuar a Deus, mas na verdade nossa motivação é egoísta. 

Queremos que o culto nos agrade, satisfaça nossas necessidades e, se isto não for feito, dizemos que “o culto não prestou”; a música “não estava legal” ou o pregador não pregou direito.

Vemos neste salmo que o objetivo do culto não é nos agradar, mas agradar ao grande Rei, ao Deus poderoso, justo, que ouve nossas orações e perdoa os nossos pecados. Este culto é para reconhecermos quem Deus é para nós portanto, digno de todo louvor, adoração exaltação.

“Prostrem-se diante do Senhor, o nosso Deus, pois Ele é Santo!”

ORAÇÃO


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O PAPEL EDUCADOR DA IGREJA


1ª Parte

INTRODUÇÃO

Quando Deus criou Adão e Eva e os colocou no Éden, teve o cuidado de lhes ensinar em como deveriam proceder tanto em relação às suas atividades quanto ao seu relacionamento com Deus. Durante todo o decorrer da história, vemos Deus, através da Bíblia, ensinando o seu povo a viver conforme Ele quer. 

Era preocupação de Deus, desde o princípio a educação de seu povo. Hoje a igreja local tem a responsabilidade de, através da Bíblia, continuar instruindo o seu povo em como proceder no ambiente onde está inserido, bem como no seu relacionamento com o próximo e com Deus. 

Esta educação não é algo que acontece em momentos esporádicos mas, contínua, desde o nascimento cristão até a morte biológica.  A educação cristã transformadora prioriza um ensino teórico-bíblico substancial, bem como associa este a uma prática integral de vida cristã que vise a honra de Deus e o testemunho de seus feitos.

 A atenção que a igreja local vai dar ao papel educador irá determinar se ela terá sucesso ou perdas no desenvolvimento da maturidade cristã de seus membros.

Esta série “Papel Educador da Igreja” em 4 lições na Revista Ebenézer, tem como objetivo mostrar à igreja local que ela tem um papel educador, desafiando-a a desenvolvê-lo com esmero e eficiência, cumprindo, assim, o que prescreve a Grande Comissão. 

Objetiva, também, mostrar que a educação cristã deve ser integral; identificar quais são os promotores e agências de educação cristã na igreja; e, discorrer sobre os objetivos da educação cristã.  

O QUE É EDUCAÇÃO CRISTÃ

A educação cristã, antes de qualquer conceituação, é obediência ao mandado de Cristo que disse aos seus discípulos: “Ide, portanto, fazei discípulos [...] ensinando-os” (Mt 28: 19,20). Neste sentido ela é a continuação permanente do processo que possibilitará o novo convertido a ser um imitador de Cristo. 

Não basta anunciar o evangelho a toda criatura (Mc 16:15), é preciso ensinar-lhe a ser cristão. Smith (1989, p.17) diz que “Educar significa [...] conduzi-las à prática dos conceitos cristãos como padrão de vida. Inclui ainda o treinamento para as funções da igreja e a motivação para uma vida de serviço em nome de Cristo”.

George (1993, p.16) define educação cristã como sendo: “Todos os esforços deliberados, sistemáticos e sustentados, pelos quais a comunidade da fé procura facilitar o desenvolvimento de um estilo cristão de vida, por parte de pessoas e grupos”.

 Ela diz ainda que a educação cristã tanto transforma como forma a pessoa, bem como a comunidade. Conforme Downs (2001, p.17), educação cristã “é o ministério de levar o crente à maturidade em Jesus Cristo”.

A educação cristã difere da educação secular no que diz respeito aos seus resultados. Ela é “um convite a algo que deve ser vivenciado, não apenas uma atividade a executar” (SISEMORE, 1995, p.63). A educação cristã prepara o indivíduo para viver em sociedade sim, mas também, vai além. 

É uma educação com resultados eternos. Por isso o educador cristão precisa assumir a postura de que ele não apenas ministra uma aula, mas é um professor que deve ter todo um investimento de tempo e de preparo para a lição que ministrará posteriormente. 

Este investimento inclui preparação pessoal que contempla o estudo, a pesquisa, a construção de objetivos claros, o planejando cuidadoso de cada lição, bem como a escolha dos métodos e recursos didáticos que o ajudarão a comunicar com clareza e exatidão o conteúdo a ser exposto.

 Também, inclui sua preparação espiritual através da oração, leitura devocional da Bíblia, autoexame, com o propósito de se deixar usar como canal de benção. Quando o educador agir assim, ele se colocará à disposição de Deus, como instrumento sagrado, para que Ele mesmo ministre aos corações dos ouvintes. Só então será realizada uma educação cristã relevante na vida dos alunos.

Educação Cristão não é uma programação para a EBD e nem para o Departamento de Criança, apenas, como muitos acreditam. Mas, é uma responsabilidade da igreja, para a igreja toda, durante o tempo todo visando alcançar cada membro como um todo: intelectual, comportamental, emocional e espiritual.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Se a igreja for conscientizada do valor de uma educação cristã eficiente, com objetivos definidos e estratégias bem elaboradas ela deixará de ser, em alguns casos, um ponto de encontro de amigos, apenas um local de reuniões informais ou culto de adoração a Deus para se transformar, também, em uma grande e verdadeira instituição de ensino cristão com resultados presentes e eternos. 

Quando a igreja tiver um esclarecimento correto a respeito do papel de um Departamento de Educação Cristã e o que ela é capaz de fazer através deste, certamente mudará seu rumo e sua estratégia de ação. Quando a igreja tomar consciência de sua missão educadora e qual a sua verdadeira função aqui na terra, cumprirá a grande comissão de Cristo: ganhar o indivíduo pra Cristo e lhe ensinar a ser cristão. E isto só acontecerá quando alguém lhe disser. 

Acreditando nos benefícios que uma educação cristã relevante pode proporcionar, não só ao povo de Deus, mas à comunidade também, visto que seus efeitos se estendem até ela; vendo o quanto algumas igrejas têm estado distante do que se entende por desenvolver seu papel educador e o quanto este ato poderá ser uma mola propulsora no processo de seu crescimento tanto quantitativo quanto qualitativo é que me proponho discorrer sobre este tema.  

Espero poder contribuir com a igreja local através destes trabalhos. Deus os abençoe.

Mana Lobão
Professora do SCEN

EBD - Teologia do Culto 


 Lição 14

DEFININDO TERMOS

9. AMÉM – Pergunta ou Confirmação? 2ª Parte

CONTINUAÇÃO ...


Como dito na lição anterior, hoje em dia muitas pessoas estão usando Amém! de forma incorreta e por motivos errados. 

Estas pessoas exigirem que a congregação concorde com o que elas estão fazendo ou dizendo. Estão usando a expressão “Amém?” não em tom de confirmação, como já vimos o seu real significado acima, mas de solicitação. 

Querem que a congregação responda ao seu “amém?”. Caso não correspondam a esta solicitação, pedem, mais veementemente e às vezes até em tom agressivo: “Amém, irmãos????”. Praticamente, exigem que a congregação concorde com elas.

Quando usar “Amém”

1. Este termo pode ser usado após leitura da Bíblia, durante e após orações e pregação da Palavra em concordância com o que ouviram. 

2. Pode ser usado quando o exposto através de leitura, oração ou pregação for entendido e ela representa o que você crer. Calvino (1996, 420) diz que o objetivo de se dizer amém é “indicar publicamente que as orações, feitas por um, eram de fato de todos eles. Portanto ela indica a confirmação não só daquilo que afirmamos na oração, mas também do que pedimos nela”.

3. Amém só deve ser utilizado como um ato de afirmação – “eu concordo”, ou de exclamação (!) “que assim seja!” e nunca como pergunta (?) “Amém?”. Das 56 vezes que este termo aparece na Bíblia 53 delas são afirmação. 

Exemplo: Bendito seja o Senhor para sempre! Amém! e Amém! (Sl 89:52; Ap 7:11-112). Os outros 3 exemplos não são interrogativos (1 Co 14:16; 2 Co 1:20 e Ap 3:14 – que se refere a Jesus como o que testemunhou verdadeiramente de Deus).

Não é errado querer saber se a congregação já encontrou o texto bíblico ou o número do cântico. Para isto podemos usar a frase “os irmãos já encontraram?” Ou então repetir duas ou três vezes para garantir que todos ouviram e encontraram. 

Diante do exposto sobre o real significado do termo “amém” usá-lo como “jargão” é desfocar totalmente o seu sentido. Isto sem contar com o incômodo para muitos que conhecem o seu verdadeiro significado. 

Se “Amem!” significa concordar com o que alguém está dizendo, a congregação diz amém e isto deve ser feito deliberadamente. Se não concordar, então não diz nada.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

150ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 97 

 O Senhor reina absoluto!!!

O salmista aqui diz: “O Senhor, reina!” (1). O seu trono tem como base a retidão e a justiça (2). Tudo está sob o seu controle. Muito de Sua criação é usada como instrumento de justiça de Deus (3-5) e proclama a Sua glória (6).

Os que adoram aos deuses falsos ficam decepcionados, pois os seus deuses são capazes de fazer, absolutamente, nada do que o Senhor faz. Mas, os filhos de Deus se alegram no Senhor. Louvam, exaltam ao Senhor e reconhecem que “Pois tu, Senhor, és o Altíssimo sobre toda terra!” (9).

Para seus filhos a ordem divina é “Odeiem o mal, pois Ele protege sua vida e os livra dos ímpios” (10). Alegrem-se no Senhor! (12). Deus é o deleite, a segurança, o consolo de todos os que abominam o mal. Não compactuar com o mal.

APLICAÇÃO

Além do Senhor sustentar o universo para que não se abale como dito no salmo anterior (96) Ele, também sustenta a vida de cada filho, individualmente. Mesmo que “nuvens escuras e espessas o cercam”, o fogo do Senhor devorará quem está provocando essa provação contra seus filhos.

Mesmo que o mal, nas suas mais variadas formas, se levante contra nós, se decepcionará, pois verá que nosso Deus é Deus de verdade e que nos protege e nos livra das suas maléficas tramas (10).

Deus reina. Ele é soberano. É Altíssimo, Exaltado acima de qualquer coisa transformada em deus. Ele protege os seus. Nos livra das mãos dos que se levantam contra nós.


Diga-me, tem algum outro Deus assim? Você conhece qualquer outro Deus com estes atributos e capacidade? Eu não conheço. Não tem como não amar, seguir e servir este Deus! 

Por isso devemos reconhece-Lo como o único e verdadeiro Deus do universo e que, também, mora dentro de nós. Nos ama, cuida de nós como a “menina dos seus olhos” (Sl 17:8).  Aleluia, por isso!
EBD - TEOLOGIA NO CULTO


LIÇÃO 13

DEFININDO TERMOS

9. AMÉM – Pergunta ou Confirmação? 1ª Parte

Amém é uma “palavra hebraica que indica uma afirmação ou adesão às vezes matizada de desejo, e pela qual terminam muitas orações no Cristianismo, no Islamismo e no Judaísmo. 

Pode traduzir-se em português, pelas expressões "assim seja", "verdadeiramente".

Também significa “Eu Acredito” ou ainda em relação a uma esperança futura "Que assim seja". A interjeição “Amém!” é usada no final das orações em concordância com o que foi dito pelo orador. Também é usada no final da leitura de algum texto bíblico ou de algum comentário proferido pelo pregador.

Quando Esdras leu o Livro da Lei durante o culto “todo o povo ergueu as mãos e respondeu: “Amém! Amém!” (Ne 8:6). Ou seja, todo o povo confirmou diante de Deus como se fossem as expressões de cada coração ali presente.

No Antigo Testamento é usado quando o “ouvinte reconhece a validade de uma maldição e se declara disposto a aceitar suas consequências” (Nu 5:20-22; Dt 27:15-26;) ou para receber um anúncio bom ou profecia favorável (1 Rs 1:36; Jr 28:6). 

Conforme o N.D.B. (67) , amém também significa “ser firme, constante, digno de fé, fidelidade, verdade”. No Novo Testamento Cristo pode ser chamado de “Amém”, Verdadeiro (Ap 3:14).

O D.A.S. XXI conceitua amém como sendo uma “palavra litúrgica de aclamação que indica anuência firme, concordância perfeita, com um artigo de fé; assim seja.”

Hoje em dia, se percebe em muitos cultos, pessoas, que estão na direção de alguma atividade cúltica, usarem o termo “amém?” para checar se todos já encontraram a passagem bíblica solicitada.

Exemplo: “os que já encontraram, digam amém”. Ou é usado por outros no momento da saudação: “eu quero saudar a todos com a paz do Senhor, amém irmãos?” outros ainda, mal chegam ao púlpito e já dizem: “Amém?” do nada!!! Outros ainda, dizem “amém?” como se fosse um “né?” ou outra forma de cacoete. Ou, só porque esqueceram a próxima palavra ou frase.

CONTINUA ...
149ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 96 

 Alegre-se, pois o Senhor Reina!!!

Aqui o salmista reconhece que o Senhor é o Deus verdadeiro. Mais temível do que os deuses das nações, pois que não passam de ídolos. Ele é Rei Supremo e Majestoso, digno de todo louvor e adoração. 

Por isso o salmista chama tudo e todos para cantarem ao Senhor. Para proclamarem o Seu nome em toda a terra. Sua glória e seus maravilhosos feitos precisam ser anunciados entre todos.

Céu, terra, mar, campos, florestas, famílias, enfim todos os habitantes do universo são chamados a reconhecerem que Deus fez e controla tudo, por isso o mundo está firme e não se abala. 

É a este Deus que todos devem servir, amar, temer, louvar e adorar. Prestar a mais elevada homenagem, pois Ele reina soberanamente sobre tudo e todos.

APLICAÇÃO

As notícias ruins que vemos e ouvimos diariamente nos jornais e outros meios de comunicação nos deixam abalados e temerosos quanto ao presente e futuro da humanidade, do universo e de tudo o que nele há. 

Mas, este Salmo nos consola ao mostrar notícias alvissareiras nos dando esperança de um presente sob o reinado absoluto do Deus verdadeiro, que garante está no controle de tudo. 

E mesmo que tudo ameasse ruir, Ele garante suporte, segurança e também que julgará, os que provocam esta insegurança, com justa justiça.

Tendo um Deus como nós temos, não devemos nos abalar. Antes, somos chamados a cantar, exaltar, adorar e cultuar a este que tem tudo sob Seu absoluto controle. Reconheçamos, pois, quem é verdadeiramente o nosso Deus. 

Descansemos em saber que estamos em segurança e nos alegremos, pois Ele é o nosso Deus. Ele não é falso e nem ídolo como são os deuses de muitas nações.

ORAÇÃO


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

148ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 95 

 Não endureça o seu coração!

Este é um cântico de alegria. Uma convocação para que o povo ao Senhor Rocha Eterna o louve, pois Ele é grande, Rei supremo sobre todos os deuses. 

O salmista reconhece Deus como criador de tudo. Suas mãos estão desde o mais profundo da terra até o mais alto monte.

Foi Ele quem fez e controla o mar. Reconhece ser Deus o grande pastor que conduz o Seu povo em segurança. Tudo isso é motivo de sobra para louvá-Lo e adorá-Lo com muita alegria.

Conclui o salmo com uma advertência do Senhor que diz para, quando ouvirem a Sua voz não endureçam o seu coração como o povo que esteve no deserto durante o êxodo o fez e recebeu o merecido castigo.

APLICAÇÃO

Venham! Cantemos ao Senhor com muita alegria, pois Ele tem feito grandes coisas por nós. Quais são algumas destas grandes coisas? Somos capazes de reconhecer o que Deus fez por nós este ano? O que Ele fez este mês? E nesta semana? Hoje já temos motivos para louvar a Deus?

A ingratidão é um pecado frequente do povo de Deus. Ele tem feito muito por nós e agimos como se fosse obrigação Dele fazer isso. Não paramos para reconhecer o que Ele, em amor e por nos amar, tem nos dado. Do que Ele tem nos livrado. Quantas vezes tem aquietado nosso coração aflito por algo que nos faz sofrer.

Paremos um instante e procuremos ver estas bênçãos, grandes e também pequenas, que Deus nos oferece diariamente. Não endureçamos nosso coração ao ponto de não reconhecermos as benesses do Senhor conosco, como muitos o fazem.

ORAÇÃO





quinta-feira, 6 de agosto de 2015

147ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 94 – 2ª Parte 

 Senhor dos Exércitos: nunca perde uma guerra!

Ainda refletindo neste salmo, o autor faz uma comparação entre o comportamento do ímpio (1-11) e dos filhos de Deus. 

O salmista convoca outros a se juntarem a ele contra a impiedade, pois se sente só nesta luta, mas reconhece que o Senhor não o abandonará nesta empreitada. Se fraquejar, o Senhor o amparará; se ficar ansioso, o Senhor o confortará. O Senhor é a sua segurança e o seu forte refúgio.

Esta batalha, portanto já é vencida, pois é o Senhor quem vai cuidar dos inimigos que o perturbam. Deus devolverá para os seus opressores cada um dos seus maléficos atos contra o Seu povo. Deus é o Senhor dos Exércitos, nunca perde uma batalha.

APLICAÇÃO

Como é bom saber que, apesar de se levantarem os malfeitores contra nós, temos a certeza e a segurança de que, o Deus que tudo vê, ouve e sabe se meterá nesta história e nos protegerá contra eles.

Os dias maus não nos intimidarão porque o Senhor não nos desamparará e, que se levantará contra os que nos maltratam. Sua justiça será aplicada. E mesmo que nos façam escorregar, o Senhor nos amparará; quando a ansiedade, por causa das perseguições e dificuldades, povoarem nosso coração provocando em nós insegurança e incertezas, o Senhor nos aquietará.

Mesmo que pelejem contra nós, temos a garantia de que o Senhor é a nossa Torre Segura, que ele é a Rocha onde encontramos refúgio. É o Senhor dos Exércitos quem garante a vitória contra estes inimigos, sejam eles filhos das trevas ou os que se dizem, filhos de Deus, mas que agem como filhos das trevas.

ORAÇÃO




quarta-feira, 5 de agosto de 2015

EBD 


Teologia do Culto - Lição 12

DEFININDO TERMOS

8. LEVITAS - Levi, a Tribo Separada - 2ª Parte

Os levitas estavam divididos entre três famílias.

1- Filhos de Coate (filho de Levi) – responsáveis por transportar os móveis depois que estes fossem cuidadosamente cobertos pelos sacerdotes, únicos que podiam tocar neles (Nm 3:29-32; 4:1ss). Destes descendiam os sacerdotes. Coate, pai de Anrão, pai de Arão e Moisés.

2- Filhos de Gérson (filho de Levi) – cuidavam das cobertas, cortinas e véus – (Nm 4:40) sob a supervisão de Itamar filho de Arão. 

3- Filhos de Merari (filho de Levi) – responsáveis por transportar e erguer a armação do tabernáculo e seu átrio (Nm 3:35-37; 4:29ss).

Em Deuteronômio 17:9 há uma classe de levitas sacerdotes. Outras referências nos passam a ideia de que outros deveres lhes foram adicionados: juízes (17:8,9); controle da lepra (24:8); guardiãs o livro da lei (17:18); ajudantes Moisés nas cerimônias (27:9). 

1 Crônicas 9:14-26 mostra os levitas como porteiros. Outras atividades: assistir aos filhos de Arão, nos átrios, nas câmaras, entre outros (1 Cr 23:24ss). Os levitas não tinham salários nem porção de terra como os demais, eles eram sustentados pelo dízimo das outras tribos.

Em 1 Crônicas 6:31ss, Davi constitui cantores levitas para dirigir o canto no Tabernáculo. Asafe era descendente de Gerson, filho de Levi e foi nomeado o líder de música e da adoração cantada (1 Cr 15:17,19 e 16:4,5).

CONTINUA ...