segunda-feira, 15 de junho de 2015

127ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 82 

Julgamento dos Governantes

Asafe apresenta neste Salmo Deus como Juiz Supremo. Um juiz que se levanta de seu lugar de julgamento e repreende os governantes por causa de sua injustiça e pela negligência diante das necessidades dos órfãos, oprimidos, fracos e pobres (1-5).

Deus ainda os repreende por tomarem partido dos ímpios opressores e pede uma explicação sobre seus atos “até quando vocês vão absolver os culpados e favorecer os ímpios?” (2).

Aqui Deus lembra de que estes juízes são “filhos do Altíssimo”, constituídos por Deus como autoridade. Mas, morrerão como simples homens e cairão como qualquer outro governante que não obedecerem ao Senhor (6,7), caso não mudem.

Asafe faz uma oração reconhecendo Deus como aquele a quem pertence todas as nações e pede para que se levante como justo juiz.

APLICAÇÃO

Muitas autoridades eclesiásticas, por terem sido constituídas por Deus (Rm 13:1), acham que podem oprimir, humilhar e maltratar aqueles que estão sob sua liderança. Exigem o respeito, mas não respeitam ninguém. São autoridades que abusam desse status como se fossem deuses intocáveis que estão acima do bem e do mal.

Acham que não são passiveis de repreensão diante dos seus erros e muitos até usam indevidamente o trecho bíblico “não toquem no ungido do Senhor (1Sm 24.1-13)” como se isso fosse uma autorização para fazerem o que bem entenderem com seus liderados. Saul era ungido do Senhor enquanto rei. Mas, tanto fez que perdeu o trono para Davi.

Este Salmo adverte estas pessoas que, mesmo sendo “filhos do Altíssimo”, cairão como qualquer governo ímpio e, por serem homens normais, morrerão como eles. O que Deus quer é que as autoridades por Ele constituídas ajam com justiça. E como Deus retirou Sua mão sobre Saul, não exitará em fazer o mesmo contra qualquer governante que não proceder bem com seus “pequeninhos”.

ORAÇÃO

Outras Reflexões em Salmos no blog: Coisas de Mana Lobão


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