127ª
REFLEXÃO EM SALMOS
Salmo
82
Julgamento dos Governantes
Asafe
apresenta neste Salmo Deus como Juiz Supremo. Um juiz que se levanta
de seu lugar de julgamento e repreende os governantes por causa de
sua injustiça e pela negligência diante das necessidades dos
órfãos, oprimidos, fracos e pobres (1-5).
Deus
ainda os repreende por tomarem partido dos ímpios opressores e pede
uma explicação sobre seus atos “até quando vocês vão absolver
os culpados e favorecer os ímpios?” (2).
Aqui
Deus lembra de que estes juízes são “filhos do Altíssimo”,
constituídos por Deus como autoridade. Mas, morrerão como simples
homens e cairão como qualquer outro governante que não obedecerem
ao Senhor (6,7), caso não mudem.
Asafe
faz uma oração reconhecendo Deus como aquele a quem pertence todas
as nações e pede para que se levante como justo juiz.
APLICAÇÃO
Muitas
autoridades eclesiásticas, por terem sido constituídas por Deus (Rm
13:1), acham que podem oprimir, humilhar e maltratar aqueles que
estão sob sua liderança. Exigem o
respeito, mas não respeitam ninguém.
São autoridades que abusam desse
status como se fossem deuses intocáveis que estão acima do bem e do
mal.
Acham
que
não são passiveis
de repreensão diante dos seus erros e muitos até usam indevidamente
o trecho bíblico “não toquem no ungido do Senhor (1Sm
24.1-13)”
como se isso fosse uma autorização para fazerem o que bem
entenderem com seus liderados. Saul era ungido do Senhor enquanto
rei. Mas, tanto fez que perdeu o trono para Davi.
Este
Salmo adverte estas pessoas que, mesmo sendo “filhos do Altíssimo”,
cairão como qualquer governo ímpio e, por serem homens normais,
morrerão como eles. O que Deus quer é que as autoridades por Ele
constituídas ajam com justiça. E como Deus retirou Sua mão sobre
Saul, não exitará em fazer o mesmo contra qualquer governante que
não proceder bem com seus “pequeninhos”.
ORAÇÃO
Outras
Reflexões em Salmos no blog: Coisas de Mana Lobão
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