segunda-feira, 29 de junho de 2015

131ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 84 – 3ª Parte

Deus, simplesmente É!


Ainda refletindo no Salmo 84, o salmista nos versos 8 a 12 faz uma oração em reconhecimento de quem Deus é para o seu povo indo rumo a Cidade Santa cultuá-Lo:

Senhor dos Exércitos – Ele é um Deus invencível. Tem tudo sob controle. Comandante supremo. Ele levou o seu povo em segurança pelo vale de Baca.

Escudo - O escudo é uma arma de defesa. Deus protegeu seu povo dos ataques do inimigo durante a viagem. Mal nenhum lhe aconteceu, pois Deus o conduziu em segurança até o Lugar Santo onde seria cultuado.

Bondoso – Nesta travessia pelo vale de Baca e durante todo o percurso até a Cidade Santa, o povo experimentou da bondade de Deus em suprir, não o que ele queria, mas o que necessitava.

Abençoador - O salmista reconhece as bênçãos do Senhor sobre seu povo, apesar das dificuldades da viagem. Entendeu que Suas bênçãos não são demonstradas apenas pela falta de dificuldades.  

É de confiança - Conclui dizendo “como é feliz aquele que em ti confia” (12).


APLICAÇÃO

Neste Salmo, para o povo de Israel Deus é o acima exposto. E para nós, quem é Deus?

Senhor dos Exércitos - quais batalhas Ele lutou e venceu por nós? Ele tem nossa vida sob o seu total comando?

Escudo – como Deus tem nos defendido dos constantes ataques dos inimigos, sejam humanos ou espirituais?

Bondoso - De que forma Sua bondade tem sido demonstrada a nós? Quantas e quais bênçãos já recebemos de Deus HOJE? As bênçãos de Deus não são demonstradas apenas pelo sucesso ou ausência de problemas em nossas vidas.

Digno de Confiança – Hoje muitas pessoas não são dignas de confiança e isto nos incentiva a não compartilharmos nossos problemas, necessidades, segredos, pois corremos o risco deles serem expostos publicamente. Mas, em Deus podemos confiar totalmente. Ele jamais nos trairia.

Atentemos para os grandes e pequenos detalhes em nossa vida diária e vejamos que em tudo tem o agir de Deus.

ORAÇÃO


sábado, 27 de junho de 2015

130ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 84  2ª Parte  

 Vale de Lágrimas!

Como mencionado no devocional anterior, o povo de Deus estava indo para Jerusalém a fim de participar de uma das festas anuais dos judeus. 

Ele se dirigia para lá porque ali estava construído o Templo, também conhecido como “Lugar da tua habitação” (1). Os peregrinos, antes de chegarem ao Santo Templo, passavam pelo vale de Baca, que quer dizer Vale de Lágrima ou árido (5-7).

Mas, mesmo sendo difícil a travessia por este vale, o povo não se abatia. Antes, o transformaram em momentos de bênçãos onde era fortalecido pela expectativa de estar se aproximando cada vez mais o momento do seu grande encontro com Deus para cultuá-lo.

APLICAÇÃO

Deus não tem poupado seus filhos de passarem por alguns vales de lágrimas. E, dependendo de nossa atitude, estes vales podem ser de mais sofrimento ou podem ser de muitas bênçãos.

Se temos uma atitude negativa com murmurações, queixumes ou culpar a Deus pelo “vale”, certamente perderemos a oportunidade de aprendermos lições preciosas para nosso crescimento e amadurecimento espiritual.

Se, todavia, tivermos uma atitude positiva tendo paciência e entendendo que Deus não nos colocaria naquela situação se fosse para o nosso mal, então compreenderemos que aquele vale tem caráter pedagógico e que Deus quer nos transformar e nos tornar o mais parecido com Cristo possível.

Prossigamos, pois, o nosso caminhar de força em força (7) rumo à comunhão com Deus. Assim poderemos cultuá-lo em espírito e em verdade (Jo 4:23), pois sabemos que mesmo diante da dor, Deus só quer o nosso bem.

A caminhada pode ser longa e dolorosa, mas não devemos nos esquecer de que é em Deus que devemos buscar força para prossegui-la. Afinal, “Bem-aventurado o homem cuja força está em ti”. (5)

ORAÇÃO






quinta-feira, 25 de junho de 2015

129ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 84 1ª PARTE 

Eu encontrei teus altares, Senhor!

Este Salmo dos filhos de Coré retrata a ida do povo de Deus para Jerusalém onde vai participar de uma das suas grandes festas anuais. Seu coração se rejubila só em pensar que está indo adorar ao Senhor no Templo, “Lugar da Tua habitação, Senhor dos Exércitos” (1-4).

Aqui o salmista se compara com um pássaro que encontrou um lugar seguro para fazer seu ninho. O mesmo acontece com ele quando encontra “os teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu”! (3). Tamanha é a segurança e o prazer, deste povo, na presença de Deus.

APLICAÇÃO

Vivemos em um país onde temos liberdade de cultuar qualquer ser ou coisa. Até a nós mesmos. Os israelitas já tinham apanhado muito por causa de idolatria. Agora, numa explosão de alegria, cantam como é agradável viver na presença de Deus. De cultuar o Senhor dos Exércitos.

Por conta da liberdade que temos aqui no Brasil para cultuar ao Deus Eterno, muitas vezes, não nos arde o coração por este momento. Vamos aos cultos e aproveitamos aquele momento para matar a saudade dos irmãos, agendar compromissos, criticar a indumentária das pessoas, falar mal do sermão do pregador e do ministério de música que não disseram ou fizeram o que nos agrada.

Mas, nos esquecemos de prestar a mais elevada homenagem a Deus. Não aproveitamos para cultuá-lo. Israel sabia o que era não ter liberdade para cultuar a Deus (por causa do cativeiro, estava longe do Templo). E quando teve, outra vez, não cabia no peito o júbilo só em pensar que estava indo para “A casa do Senhor dos Exércitos” (1).


Hoje somos a “Casa do Senhor”, com total liberdade para adorá-lo. Não precisamos nos deslocar para Jerusalém a fim de Lhe prestar nosso culto. Que arda em nosso peito o desejo de cultuar ao Senhor dos Exércitos.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

128ª 

REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 83  
 Deus julga os inimigos

A nação de Israel estava em grande perigo, pois 10 nações (6-8) se juntaram para conspirar contra ela. Na verdade, estas nações são inimigas de Deus e é contra Ele que, desaforadamente, se levantam. 

Elas tentam atingir Israel, mas o atingido é Deus, pois ela é o Seu povo e Seu tesouro (3).

Então Asafe, que já reconhece as vitórias passadas de Israel contra os povos inimigos (9-11), ora para que Deus não fique em silêncio e nem parado diante de tamanho desaforo (1). Também pede para que aja de forma justa e firme contra estes inimigos que intentam o mal contra seu povo (4). Asafe chega a pedir a destruição total deles (13) para que saibam “que Tu, cujo nome é Senhor, somente Tu, és Altíssimo sobre toda terra” (18).

APLICAÇÃO

A Bíblia diz que somos “povo de propriedade exclusiva de Deus” (1Pe 2:9). Isto já é motivo suficiente para sermos odiados pelos inimigos de nossas almas. O diabo não tolera a nossa presença e por isso nos persegue. O mais triste nisso é ver como ele é capaz de usar pessoas bem próximas de nós para nos atingir. 

2 Tm 3:12 diz “Ora, todo aquele que quer viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” Portanto, não é nenhuma novidade isto acontecer em nossa vida.

Não devemos nos abater diante de qualquer perseguição que se levanta contra nós. Devemos continuar vivendo de forma que agrade a Deus. Deixar que Ele, o Senhor Altíssimo, se levante em nossa defesa e providencie o julgamento correto sobre quaisquer que se levantem contra nós. Pois, na verdade estão atingindo é a Deus.

Senhor, “não fiques em silêncio e nem te detenhas, ó Deus”, para que Teus inimigos saibam que Tu és Senhor.

ORAÇÃO


Outras Reflexões em Salmos no Blog: “Coisas de Mana Lobão”

segunda-feira, 15 de junho de 2015

127ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 82 

Julgamento dos Governantes

Asafe apresenta neste Salmo Deus como Juiz Supremo. Um juiz que se levanta de seu lugar de julgamento e repreende os governantes por causa de sua injustiça e pela negligência diante das necessidades dos órfãos, oprimidos, fracos e pobres (1-5).

Deus ainda os repreende por tomarem partido dos ímpios opressores e pede uma explicação sobre seus atos “até quando vocês vão absolver os culpados e favorecer os ímpios?” (2).

Aqui Deus lembra de que estes juízes são “filhos do Altíssimo”, constituídos por Deus como autoridade. Mas, morrerão como simples homens e cairão como qualquer outro governante que não obedecerem ao Senhor (6,7), caso não mudem.

Asafe faz uma oração reconhecendo Deus como aquele a quem pertence todas as nações e pede para que se levante como justo juiz.

APLICAÇÃO

Muitas autoridades eclesiásticas, por terem sido constituídas por Deus (Rm 13:1), acham que podem oprimir, humilhar e maltratar aqueles que estão sob sua liderança. Exigem o respeito, mas não respeitam ninguém. São autoridades que abusam desse status como se fossem deuses intocáveis que estão acima do bem e do mal.

Acham que não são passiveis de repreensão diante dos seus erros e muitos até usam indevidamente o trecho bíblico “não toquem no ungido do Senhor (1Sm 24.1-13)” como se isso fosse uma autorização para fazerem o que bem entenderem com seus liderados. Saul era ungido do Senhor enquanto rei. Mas, tanto fez que perdeu o trono para Davi.

Este Salmo adverte estas pessoas que, mesmo sendo “filhos do Altíssimo”, cairão como qualquer governo ímpio e, por serem homens normais, morrerão como eles. O que Deus quer é que as autoridades por Ele constituídas ajam com justiça. E como Deus retirou Sua mão sobre Saul, não exitará em fazer o mesmo contra qualquer governante que não proceder bem com seus “pequeninhos”.

ORAÇÃO

Outras Reflexões em Salmos no blog: Coisas de Mana Lobão


126ª   


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 81 - “Se o meu povo...”

Este Salmo é uma canção muito usada nos dias da Festa do Tabernáculo, quando comemoravam a bênção da boa colheita. Eles são chamados a cantarem alegremente em agradecimento pelas muitas bênçãos do Senhor (1-5).

Durante este Salmo Asafe traz à memória dos israelitas como Deus os livrou das mãos e aflições que os egípcios lhes impuseram. Da forma como foram tirados do Egito para lhes dar um lugar só seu e sob os cuidados de Deus.

Mas, o povo, pecador contumaz, mesmo diante de tudo o que Deus fizera e continuava fazendo por ele, insistia em viver pecando e adorando deuses que nada fizeram por ele. Mas, mesmo assim Deus continuava lhes dando oportunidades: “Se o meu povo apenas me ouvisse! Eu lhe abençoaria!” (8-16).

APLICAÇÃO

As condições de Deus para seu povo ter vitórias sobre os inimigos, sobre o pecado, sobre as provações, sobre as muitas necessidades, consistia em ouvir e obedecer as Suas instruções e não seguir a deuses estranhos.

Estas condições, também são para nós hoje que, muitas vezes sabemos o que fazer, mas preferimos fazer o errado. Sabemos o que Deus quer de nós e para nós, mas preferimos fazer o que nos dá na cabeça. Sabemos a quem seguir e servir, mas escolhemos outros deuses. Como não queremos obedecer, Deus diz: “Por isso os entreguei ao seu coração obstinado para seguirem aos seus próprios planos.” (1, 2,11). Infelizmente não poderemos escolher as consequências de nossas escolhas.

O desejo de Deus é que obedeçamos suas instruções. Como consequência os inimigos, sejam eles quais forem, se renderão aos nossos pés e receberão castigo eterno, mas nós receberemos do Senhor as benesses eternas (13-16). Amém!

Oração

Veja outras Reflexões em Salmos no blog:
Coisas de Mana Lobão”






terça-feira, 9 de junho de 2015

125ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 80   - 2ª Parte 

 Restaura-nos, Senhor!

Ainda neste Salmo Asafe descreve Israel como uma vinha que o próprio Deus plantou e cuidou de tal forma que ela se estendeu para o norte, sul, leste e oeste. Mas ela foi derrubada e queimada (16). 

Agora pede para que Deus a restaure e faz, em nome da nação um pacto: “Esteja tua mão sobre nós, então não nos desviaremos de ti; vivifica-nos e invocaremos o teu nome; restaura-nos … faze resplandecer o teu nome sobre nós para que sejamos salvos (17-19).

Por causa dos seus constantes pecados Deus não ouvia mais as suas orações (4). Deus permitiu que passassem por várias situações que os fazia chorar (5); eram disputados por nações inimigas e humilhados por elas (6); seu território foi invadido e saqueado pelos inimigos (16). Asafe reconhecia que diante de tal situação só Deus para restaurá-los (19).

Asafe faz uma oração ao Pastor de Israel que está entronizado acima dos querubins e pede para que Deus os salve da opressão dos inimigos (1-3). Sua pergunta é: “Até quando durará sua ira contra a nação desobediente e pecadora? (4).

APLICAÇÃO

Que tipo de restauração precisamos suplicar de Deus para nós? Restaurar nossa vida espiritual porque temos nos distanciado Dele, de sua comunhão e por isso temos pecado contra Deus, o próximo e nós mesmos? 

Restaurar nosso ministério, pois muitas vezes temos nos utilizado dele  para benefício próprio, autopromoção ou temos abusado de nossa autoridade para oprimir os que estão sob nossa égide?

 Restaurar nossa vida familiar pois muitas vezes temos dado brechas para que o inimigo a destrua? 

Restaura-nos Senhor social, emocional, espiritual, familiar, moral, comportamentalmente entre outras áreas que necessitamos de restauração. “Mostra-nos a tua bondade para que sejamos salvos” (3,7,19).

Oração 

quarta-feira, 3 de junho de 2015

124ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 80 1ª Parte 

Mostra-nos tua Bondade, Senhor!

Mais uma vez Asafe faz um lamento pela situação em que se encontra Israel. Por causa dos seus muitos pecados “nações disputavam Israel e os inimigos debochavam dele” (6). Esta era uma situação humilhante. 

Então Asafe ora pedindo para que o Senhor volte a mostrar sua bondade para com seu povo: “Faze resplandecer o seu rosto sobre nós para que sejamos salvos” (3,7,19).

Israel pecara muito contra Deus e agora estava sofrendo as consequências dos seus erros. Arrependido, pede clemencia a Deus: “Faze resplandecer o seu rosto sobre nós” (3). Assim que tudo estava bem voltavam a pecar.

APLICAÇÃO

As vezes achamos que só pecados, considerados por nós, grandes é que despertam a ira de Deus. Mas, um pecado corriqueiro em nossa vida é capaz de impedir que as bênçãos do Senhor venham sobre nós, como por exemplo, a falta de comunhão entre os irmãos.

No Salmo 133 diz que “Ali” onde os irmãos vivem em união, “Deus ordena a bênção e a vida para sempre” (3). O que significa que o pecado da falta de comunhão impede que Deus ordene Sua bênção sobre seu povo. 

Um pecado tão comum em nosso meio; tão doméstico e gostoso de praticar. Mas, tão cruel, destruidor e causador da ira de Deus sobre nós ao ponto de não nos abençoar.

Com isso nos tornamos escravos de nossa própria ira pelo próximo, escravos do objeto do nosso ódio, escravos do inimigo que luta para que tal situação permaneça e até se agrave. 

Os inimigos de nossas almas disputam o controle sobre nós para nos manter seus escravos e quando conseguem, debocham de nós (6).

Se não reconhecermos isto e clamarmos pelo socorro divino para que nos “mostre a sua bondade ou pereceremos”, não conseguiremos sair desta situação humilhante. 

A confissão, o arrependimento e a mudança de comportamento são as únicas formas de voltarmos a receber as bênçãos do Senhor e vencermos o inimigo que tenazmente nos assedia.

ORAÇÃO

Senhor, mostre-me tua bondade para que não pereça.





123ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 79

 Melhor Obedecer!

Em 587 a.C. os babilônios invadiram Jerusalém, profanaram o Templo que estava ali. Mataram muitas pessoas e deixaram seus corpos sem sepultura, o que era uma grande vergonha para os israelitas. Estes corpos serviram de alimento para aves e animais selvagens (1-3). Isto tudo era consequência da vida de instabilidade espiritual que eles viviam.

Os israelitas aqui neste Salmo fazem um lamento por esta catástrofe. Eles fazem confissões de seus pecados e buscam a misericórdia e perdão de Deus. Pedem, também, que Deus interfira e vingue tudo o que está acontecendo com Seu povo (4-12).

Asafe conclui seu lamento reconhecendo que só Deus é digno de louvor e adoração; que são povo de Deus com a responsabilidade de proclamar isto para os seus filhos.

APLICAÇÃO

Como visto no Salmo anterior, Israel era um povo que vivia um relacionamento com Deus entre altos e baixos. Pecavam. Deus pesava Sua mão sobre eles de várias formas. Eles se voltavam para Deus. Não demorava muito já estavam praticando os mesmos pecados. Mesmo experimentando a proteção, o cuidado e as misericórdias de Deus, não aprendiam, ou não queriam aprender.

Conosco tem sido diferente? Não temos agido de igual modo? Quando nos sentimos em estado de fartura e segurança não negligenciamos nossa comunhão e dependência de Deus? Não nos tornamos outra vez autossuficientes e independentes? Não nos afastamos de Deus para seguir estes outros deuses que, muitas vezes somos nós mesmos? Então Deus interfere e nos prova; nos disciplina; nos mostra que “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). E isto significa “nada” mesmo.

Que aprendamos com os erros de Israel e com os nossos próprios, que não é seguro andarmos “pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas” (Ec 11:9).

Que nos aproximemos Dele não pela dor da provação ou por puro interesse em suas bênçãos, mas por amor, seja em tempos difíceis ou de bonança. Só assim entenderemos que Seu colo é o lugar mais seguro e que traz a verdadeira paz e felicidade. E que não há nada disto fora Dele.

Oração:

Ó Deus, ensine-nos a reconhecermos que o melhor para nós é te obedecer.
122ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 78 

Misericórdia, Senhor!

Este Salmo de Asafe é um relato sobre o cuidado de Deus para com o seu povo desde o Egito, passando pelo deserto até os dias do reinado de Davi. 

Também faz um relato da rebeldia dos israelitas que, apesar de experimentarem as muitas bênçãos de Deus, insistiam em rebelar-se contra Ele. Quando a coisa ficava difícil para o povo “eles O buscavam com fervor e se voltavam de novo para Deus” (34-37).

Mas, logo em seguida se esqueciam de tudo e voltavam a se rebelar “contra o Altíssimo (56)”. Então Deus pesava Sua mão contra eles e muitos foram feridos, até mesmo com a morte. Deus rejeitou a maior e mais influente, porém desobediente tribo de Israel – Efraim e escolheu a tribo de Judá; rejeitou o rei Saul e escolheu o rei Davi, da tribo de Judá de onde descende Jesus Cristo (68).

Este é um Salmo que mostra a ira e a misericórdia de Deus para com seu povo (31,38).

APLICAÇÃO

Muitas vezes não temos sido diferentes do povo de Israel. Recebemos muitas e preciosas bênçãos de Deus e não as reconhecemos. Se não forem grandes bênçãos não as reconhecemos e nem testemunhamos sobre elas.

 Consideramos bênçãos pequenas e normais o acordar com vida; o suprimento das necessidades diárias como alimentação, vestuário, trabalho e outras bênçãos corriqueiras.

Normalmente não agradecemos como bênçãos. Nos esquecemos disso só porque as temos todos os dias. Mas, no momento em que uma delas falta, corremos para Deus e aí lembramos que só Ele poderá supri-la. 

No entanto, estas bênçãos citadas não são pequenas, antes, são vitais, extremamente necessárias e que merecem o nosso reconhecimento e agradecimento a cada momento do dia.

Que tenhamos um coração grato a Deus pelas muitas bênçãos grandes ou pequenas. Até mesmo pelos momentos difíceis que, certamente, foram permitidas por Deus para o nosso aperfeiçoamento. Portanto, também são bênçãos do Senhor.

ORAÇÃO

Obrigada Senhor porque tuas misericórdias foram outra vez renovadas em minha vida hoje e isto não é pouco.