quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

49ª


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 25 – 1ª Parte

Desviado, Eu?

Neste Salmo Davi se mostra, ainda, angustiado por causa dos seus perseguidores. Mas, também está atormentado pelo próprio pecado “que é tão grande” (11). Nesta oração pede a Deus que lhe mostre o Seu caminho para que possa andar por ele.

 Apesar de reconhecer o tamanho do seu pecado e que está fora dos caminhos do Senhor, Davi também reconhece que Deus é compassivo, misericordioso, libertador, perdoador, protetor, justo.

Reconhece, ainda que “Todos os caminhos do Senhor são amor e fidelidade para os que cumprem os preceitos da sua aliança” (10). Isto é adorar a Deus no sentido real da palavra, o reconhecer quem Deus é.

Para algumas pessoas no meio eclesiástico, desviar-se é sair da igreja para viver uma vida de pecado sem prestar contas a ela. Mas, desviar-se, além disso é, por causa da vida de pecado oculto, sair da vontade de Deus.

É se afastar dos propósitos de Deus para sua vida. E, mesmo dentro da igreja, viver distante de Deus satisfazendo seus próprios prazeres seja em pensamento, ação ou palavras.

Desviar-se é, mesmo estando dentro da igreja, participar de todos os seus cultos, ministérios e atividades, mas ainda assim agir contrário ao que a Bíblia prescreve.

Para a igreja, posso parecer espiritual ou não desviado, mas Deus vê o íntimo, os pensamentos, os desejos, as intenções, as motivações (1 Sm 16:7).

Em Apocalipse 2:5 Ele diz: “Lembra-te de onde caíste, arrepende-te e volta”. Isto significa que não preciso permanecer “desviado” dos caminhos e propósitos de Deus. Tenho o recurso do arrependimento, da confissão e abandono do pecado e retornar aos “caminhos do Senhor (que) são amor e fidelidade” (10).

Como diz a canção: “Eu quero voltar ao primeiro amor, ao primeiro amor, eu quero voltar a Deus”.

ORAÇÃO

Que nossa oração seja como a de Davi: “Que a integridade e a retidão me protejam porque a minha esperança está em ti” (21).


terça-feira, 30 de dezembro de 2014


48ª 





REFLEXÃO EM SALMOS


Salmo 24 – 4ª Parte  


Só a teu Deus adorarás!


Temos aprendido sobre as condições para se cultuar a Deus. A primeira é ter mãos limpas. A segunda é ter coração puro. E a terceira é adorar somente a Deus. E é sobre isso que queremos refletir hoje.  


1.    Adorar – É render culto a, reverenciar, venerar, amar extremosamente. Adorar é, também, cultuar. Culto “É a mais elevada homenagem que se presta a uma divindade”. É adoração, veneração a uma divindade, seja ela qual for.

2.    Adorar só a Deus – Para o cristão a divindade a ser adorada deveria ser ao Deus verdadeiro. O que criou os céus e os mares e tudo o que neles há” (1,2). Mas, muitas vezes o objeto dessa adoração é desviado para seres inferiores. Davi aqui diz que não poderão entrar no “Seu Santo Templo” para cultuá-lo os que desviam o objeto de sua adoração para seres inferiores (4).

APLICAÇÃO

Quem, de fato tem recebido nossa adoração, nosso culto? Quais coisas ou pessoas estão sendo colocadas antes de Deus em nossa vida? Qual é nosso objeto de adoração? Familiares, emprego, bens, grandes personalidades teológicas ou eclesiásticas, nossa biblioteca, carro? Nossa posição social ou reconhecimento da sociedade?

Não existe nada que machuque mais o coração de Deus do quer ser trocado por algo inferior a Ele. Em Isaías 42:8 Ele diz: “Eu sou o Senhor (...) Não darei a outro a minha glória ...”. 

Idolatria vai além de se prostrar diante de um objeto feito por mãos humanas. E para adorar a Deus em espírito e em verdade, há a necessidade de termos mãos limpas, coração puro diante dos homens e de Deus e adorar somente a Ele. 

A prioridade em nossa vida deve ser a de amar, servir, cultuar, viver, louvar e adorar somente a Deus.

ORAÇÃO:

Senhor, perdão pelas vezes que te troquei por serem inferiores e não te pus como prioridade em minha vida.




segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

47ª 



REFLEXÃO EM SALMOS


Salmo 24 – 3ª Parte  


Tenho Coração Puro?

Para se manter comunhão com o Senhor há algumas exigências. A primeira é ter mãos limpas. A segunda é ter coração puro. E é sobre isso que queremos refletir hoje.  

1.    Coração – representa o que está interno. Simboliza os meus sentimentos. Eles podem ser bons ou mãos. Minhas intensões e motivações que podem ser certas ou erradas.

2.         Coração Puro – É poder ficar em pé, diante de Deus, sem se envergonhar pelo que há de ruim dentro do coração. O salmista ora: “Cria ó Deus, em mim, um coração puro” (Sl 51:9-11). Jesus diz: “Bem-aventurado os de coração puro, pois verão a Deus” (Mt 5:8). Os demais não terão este prazer de vê-Lo, por pura desobediência à Sua palavra.

O coração representa o que está oculto. Posso até pousar de bom cristão; contribuir fielmente com a igreja; ser honesto no trabalho e com o governo. Mas, enquanto isto, ter ressentimentos, ódio ou mágoa pelo próximo. Viver planejando o mal contra ele.

Mesmo que não apareçam para as pessoas, estes sentimentos são empecilhos para se ter comunhão com Deus. “O homem ver o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1 Sm 6:16,17). E, dependendo do que Ele vê, aceita ou não nosso culto.

APLICAÇÃO

Para adorá-Lo em espírito e em verdade, há a necessidade de termos mãos limpas e coração puro diante dos homens e de Deus. Só então, poderemos experimentar uma verdadeira comunhão com Deus. Por esta comunhão, vale a pena “negar-se a si mesmo” (Lc 9:23).

ORAÇÃO: 

“Cria em mim, Senhor, um coração novo!” (Sl 51:9-11). Põe nele sentimentos certos em relação ao meu próximo.


sábado, 27 de dezembro de 2014

46ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

Salmo 24 – 2ª Parte 

Tenho Mãos Limpas?

Para se entrar no “Templo do Senhor” (No Antigo Testamento o Templo do Senhor era o Tabernáculo onde estava a Arca da Aliança que representava a presença do Senhor) o salmista apresenta 3 condições: ter mãos limpas, coração puro e adorar somente a Deus. 

Nossa segunda reflexão neste salmo é sobre uma das condições para adorarmos a Deus verdadeiramente. Ter mãos limpas.

1.    Mãos – Representa o que está visível. Simboliza os meus atos cotidianos. Posso ter mãos limpas ou sujas dependendo de qual seja o meu procedimento diante de Deus e dos homens.

2.    Mãos Limpas - Ter mãos limpas significa não se deixar contaminar pela desonestidade, mentira, falcatruas, trambiques, fraudes que o “mundo” nos oferece para nos dar bem.

Daniel é um exemplo de homem incorruptível, pois “não se achava nele nenhum erro ou culpa” (Dn 6:1-4), apesar de estar no meio de corruptos. Não se deixou intimidar pelas ameaças e 3 vezes por dia ele comparecia diante de Deus em oração com “mãos limpas e coração puro”.

De forma prática, ter mãos limpas significa honrar compromissos financeiros assumidos dentro do prazo ou condições estabelecidas. Significa não pegar o que é dos outros para si sem a intenção de devolver. É devolver um troco que veio a mais. 

Ter mãos limpas é agir de forma que a nossa reputação, como filhos de Deus, não seja maculada. É ter um bom testemunho diante da sociedade onde estamos inseridos. É proceder de tal forma que o mundo veja Cristo em mim e creia Nele quando eu dEle testemunhar.

Oração:

Sonda-me Senhor! Veja se há em mim algum caminho mau e me ajude a ter mãos limpas para poder te adorar somente a de verdade.


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

45ª 


REFLEXÃO EM SALMO

Salmo 24 – 1ª Parte  

Posso Entrar?

Possivelmente este hino foi composto quando a Arca da Aliança foi trazida para Jerusalém (2 Sm 6). Nele Davi reconhece Deus como criador dos céus, terras e mares. Vendo a grandeza de Deus, mais uma vez pergunta “Quem pode se aproximar Dele?” 

Outra vez chega a sábia conclusão: “Quem tem mãos limpas, coração puro e os que não recorrem a nenhum outo deus” (4). Estes receberão do Senhor bênção e justiça.

Do verso 7 a 10, retrata a cena da chegada da Arca, que agora está diante dos portões. Ele ordena para que sejam abertos para que “O Rei da Glória entre”. Para que o próprio Deus entre em Jerusalém e absoluto reine.

APLICAÇÃO

“Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe” (1), inclusive nós. Em 2 Pedro 2:9 diz que somos povo exclusivo de Deus, salvos em Cristo Jesus com algumas finalidades:

1.    Louvor de Sua glória (Ef 1:5,6)
2.    Proclamar as virtudes do Senhor entre os homens (1 Pe 2:9,10)
3.    Ser sal e luz do mundo fazendo diferença entre os homens (Mt 5:13-16)

Mas, não adianta tentarmos ser ou fazer nada disto se não tivermos “mãos limpas, coração puro, ou termos outros deuses diante de nós” (4,5). Será apenas religiosidade, fanatismo e trabalho humano.

A pergunta de Davi é: Quem entrará em Sua presença? A resposta é: quem tem mãos limpas, coração puro e não siga outros deuses. Impossível, então. Pois todos cometemos pecados com palavras, pensamentos e ações.

Esta resposta levaria o homem ao desespero, não fosse a longânime misericórdia de Deus para conosco. A solução está em 1 Jo 1:9, ao confessarmos os pecados cometidos pelas mãos, coração e espírito.

Certamente pecaremos. Certamente, em algum momento seremos tentados a colocar algo ou alguém como prioridade em nossa vida se constituindo, assim, um deus. Mas temos o recurso do reconhecimento de onde caímos (Ap 2:5), do arrependimento e da confissão.

O Senhor está pronto para nos perdoar. Só então poderemos “subir ao santo monte do Senhor (...), entrar no seu Santo Lugar” para cultuá-lo. Pois só há culto quando Deus recebe.

ORAÇÃO

Senhor, traz-me à memória os pecados que me estão ocultos. Quero confessá-los e receber de ti o perdão. Só assim poderei render a Ti meu culto verdadeiro.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Trata da festa de Natal de Jesus Cristo, paganismo, Roma, Babilônia, católica, Papai Noel, presépio, árvore, presente, presentes, crente, cristianismo, evangelho, Bíblia.

solascriptura-tt.org//NatalVeioDoPaganismo-Helio.htm

O NATAL VEIO DO PAGANISMO.
PROVAS NA HISTÓRIA E NA BÍBLIA.

Enciclopédia Católica (edição de 1911): "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal".

Orígenes, um dos chamados pais da Igreja (ver mesma enciclopédia acima): "... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo".

Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.

Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Ao invés de envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no paganismo, somos ordenados a adorar Deus, a relembrar biblicamente a MORTE do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente e PERDIÇÃO para os não crentes verdadeiros.

1. JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO
Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho.(Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).

2. COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NAS IGREJAS?
 The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal:
"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.

As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.

Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.

Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."

O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.

Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.

A Enciclopédia Britânica diz:

"A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."

3. A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL
O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:
- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
- construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
- fundou Nínive e muitas outras cidades;
- organizou o primeiro reino deste mundo.
A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.

Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.

Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!

Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.

A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.

Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).

4. OUTROS COSTUMES PAGÃOS, NO NATAL: GUIRLANDA, VELAS, PAPAI NOEL
 A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda] remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."

Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à  noite.

PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..."

Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de "Papai-Noel", dos "Reis Magos" e do "Menino Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que Deus é um mero mito.      -      Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo!"      -     É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: "... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um  com o seu próximo;"  (Lev 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém, disse: "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte."  (Prov 16:25).

Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!

5. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL?
As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria:

  "Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram."  (Os 4:13)

  "Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu Deus, que fizeres para ti."  (Deut 16:21)

Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.

6. É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES?
Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano".

O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! (Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos??... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar??... Não parece absurdo deste ponto de vista?!...)

Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra, não voltam à normalidade até março.

Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu:

  "E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magoS vieram do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e mirra."

7. POR QUE OS MAGOS LEVARAM PRESENTES A CRISTO?
Por ser o dia de seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitas semanas ou meses depois do seu nascimento (Mt 2:16). Ao contrário do que mostram os presépios, Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria.

Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO.

Por que? O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz: "Versículo 11 ("ofereceram-lhe presentes"). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul."

Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.

O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.

8. UM "NATAL CORRIGIDAMENTE CRISTÃO"  PODERIA REALMENTE HONRAR A CRISTO?
Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo, agora elas não observam o Natal para honrarem um falso deus, o deus sol, senão para honrarem a Jesus Cristo. Mas diz Deus:

  "Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, ...; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: 'Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu.'    Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses; ...".  (Deut 12:30-31)

  "Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho dos gentios, ...    Porque os costumes dos povos são vaidade; ...'" (Jr 10:2-3).

Deus disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos.

Deus não quer que O honremos "como nos orienta a nossa própria consciência":

    "Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade". (Joã 4.24).

O que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Joã 17:17).  E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão:

    "Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens." (Mt 15:9).

A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não agrada a Deus.

    "E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus" (Mat 15:6).
    "Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses..."  (Deut 12:31)

Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!

9. ESTAMOS NA BABILÔNIA, SEM O SABERMOS
Nem precisamos elaborar: quem pode deixar de ver nauseabundos comercialismo, idolatria, e contemporização, por trás do "Natal"?... E que diz Deus? Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou devemos praticar "tolerância zero, separação total"?

  "Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Ap 18:4)


 
10. AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU JESUS?
Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos, pois o calendário deles é lunar-solar, o nosso é solar] ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com o Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18 ).

Em João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.")vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Isa 7:14)  que significa "Deus conosco". Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte  (Mat. 26:2; 1Cor 5:7), e a festa do Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da igreja (Atos 2:1).

Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Jesus:
·        Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1/24 = 15 dias, 2 vezes ao ano. Os números estão arredondados, pois 24 turnos x 15 dias = 360 dias =/= 365,2422 dias = 1 ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam juntamente; 1Cr 24:1-19.
·        O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10).
·        O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe. Êxo 12:1-2; 13:4; Deut 16:1; Ex 13:4.
·        Usualmente havia 12 meses, alguns deles com 29 dias, outros com 30 dias, totalizando apenas 12 x 29,5 = 354 dias, ficando faltando 11,2422 dias para o ano solar. A cada 3 ou anos a distorção entre este calendário e o solar era corrigida através da introdução do mês de Adar II.
Temos a seguinte correspondência:
Mês (número)
Mês (nome, em Hebraico)
Turnos
Referências
1
Abibe ou Nissan
= março / abril
1 e 2
Êxo 13:4 Ester 3:7
2
Zive = abril / maio
3 e 4
1Re 6:13
3
Sivan = maio / junho
5 e 6
Est 8:9
4
Tamuz = junho / julho
7 e 8 (Abias)
Jer 39:2; Zac 8:19
5
Abe = julho / agosto
9 e 10
Núm 33:38
6
Elul: agosto / setembro
11 e 12
Nee 6:15
7
Etenim ou Tisri
= setembro / outubro
13 e 14
1Rs 8:2
8
Bul ou Cheshvan
= outubro / novembro
15 e 16
1Rs 6:38
9
Kisleu
= novembro / dezembro
17 e 18
Esd 10:9; Zac 7:
10
Tebete = dezembro / janeiro
19 e 20
Est 2:16
11
Sebate = janeiro / fevereiro
21 e 22
Zac 1:7
12
Adar = fevereiro / março
23 e 24
Est 3:7
                                                                 
Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias" (Tamuz, i.é, junho / julho) (Luc 1:5,8,9). 
Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Luc 1:23-24) no final do mês Tamus (junho / julho) ou início do mês Abe (julho / agosto). 
Jesus foi concebido 6 meses depois (Luc 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro / janeiro) ou início de Sebate (janeiro / fevereiro). 
Nove meses depois, no final de Etenim (que cai em setembro e/ou outubro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel ("Deus conosco").


Em 1999, Hélio de M. Silva adaptou (excluiu/adicionou/modificou) algumas poucas palavras e até parágrafos de um estudo que estava em 18 sites de língua portuguesa, nenhum dando o nome do autor, mas parecendo ser tradução/adaptação do livreto "The Plain Truth About Christmas", publicado em 195x pela Worlwide Church of God (Armstrongnianismo melhorado?)