sexta-feira, 9 de outubro de 2015

EBD
 

Teologia do Culto - Lição 29

CARACTERÍSTICAS DE CULTO CRISTÃO

3.Comunhão horizontal e vertical 

 4ª PARTE

CONTINUAÇÃO ...

Em Isaías 59:1-3 mostra o que acontece quando os filhos de Deus tentam comunhão com Ele da forma errada. “Deus não os ouve”.
Neste caso é em vão todo aquele momento de “culto” muito bem elaborado, com programação perfeita, música muito bem ensaiada, com os melhores músicos, testemunhos comoventes, participações espetaculosas, orações bem declamadas.
Deus não os ouve. É em vão tentar adorar, louvar, cultuar a Deus estando com a vida incorreta diante de Dele. Deus não aceita.
Em 1 João diz: “Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.” (1 Jo.1.3).
É como se ele dissesse: “nós temos comunhão com o Pai, queremos que vocês tenham comunhão conosco, consequentemente, comunhão com o Pai.” Aqui vemos a exortação para nós desenvolvermos comunhão vertical e horizontal. Ou ela será incompleta.
Muitas igrejas incluem no meio do culto um momento chamado de “comunhão” onde se escolhe uma música de “comunhão” e o dirigente pede para que a igreja se levante e desenvolva “comunhão” se abraçando mutuamente.
Temos que ter cuidado com este momento, pois o fato da igreja obedecer ao comando para distribuir abraços não significa que há comunhão verdadeira naquele ato. Um dos perigos detectados nesta ação é que algumas pessoas estão usando aquele momento para se aproveitar do sexo oposto em nome da "comunhão".
Uma vez um homem casado disse: “este é o momento que mais gosto no culto. Aproveito para tirar uma “casquinha” nas garotas.”
Outro cuidado neste momento é que muitas pessoas não gostam de toques, abraços e se sentem pouco confortável com esta prática. Uma pessoa disse em um culto onde mandaram levantar no momento da música de comunhão: “só espero que não me mandem abraçar ninguém!”
A comunhão horizontal deve ir além deste momento de abraços no momento do culto. Eu posso abraçar e não ter comunhão verdadeira com alguém. O faço apenas porque é uma prática da igreja. Eu posso não abraçar, mas ter a comunhão que Deus exige para receber meu culto.
O culto é um momento de comunhão verdadeira com Deus (vertical) e com o próximo (horizontal). Não havendo esta comunhão este “culto” não será recebido. Pois, só há culto quando Deus recebe.
Para refletir:
1. O que temos pregado tem produzido transformação na vida dos ouvintes? Como?
2. A adoração tem sido um mero formalismo ou estamos adorando em espírito e em verdade?
3. Há comunhão verdadeira em nosso meio, ou estamos apenas tendo atitudes e ações fingidas de comunhão?

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