SALMO 133 – 2ª PARTE – É Como o Óleo ...
Aqui Davi compara a comunhão como o óleo da unção. Em Êxodo 30:22-25 mostra que Deus exigiu o que havia de mais especial no ramo da perfumaria para fazer o “óleo da unção”. Este óleo era muito agradável. Não era possível deter sua fragrância.
No Antigo Testamento a unção era feita com pessoas ou coisas. O Tabernáculo e todo o seu mobiliário foram ungidos. Era o lugar de culto a Deus. Reis e profetas foram ungidos para um propósito divino. Sacerdotes e Sumo Sacerdote foram ungidos para servirem no Tabernáculo. Significava que a partir dali o que fosse ungido seria santificado ou separado pra Deus.
APLICAÇÃO
Quando aceitamos Cristo como nosso Salvador, recebemos o Espírito Santo. Significa que, a partir dali, somos separados para Deus. Recebemos a unção do Espírito para realizarmos obras específicas dentro do corpo de Cristo (dons espirituais). Agora, separados, santificados, ungidos, pertencentes à família da Deus, devemos viver como filhos de Deus, como irmãos de sangue, em comunhão.
Foi o sangue de Cristo que nos incluiu na família de Deus. Se o cabeça que é Cristo é ungido, todo o seu corpo (Igreja) é ungido. Portanto nós, que fazemos parte do seu corpo, somos também ungidos do Senhor. E qualquer um que tocar em um de nós, estará tocando no próprio Deus.
A comunhão é agradável como o óleo. Percebe-se, de longe, os efeitos da comunhão: Alegria, paz, proteção e cuidado mútuo, amor recíproco, querer ficar perto, prestar juntos um verdadeiro culto a Deus que é recebido por ele como aroma agradável.
Assim como sentimos os efeitos da comunhão, também, percebemos os efeitos da falta de comunhão: Discórdia, maledicência, mentira contra o irmão, divisão, ódio entre irmãos e tudo o que impede a comunhão e desagrada a comunidade e a Deus. Um culto prestado por uma comunidade assim não é recebido por Deus.
No verso 3 diz que onde há comunhão Deus dá a sua bênção, a vida para sempre. Logo, onde não há Deus não abençoa. Simples assim.
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