quarta-feira, 22 de abril de 2015

113ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

SALMO 70 - 

“Como Deus é Grande!”

Este Salmo é uma chamada urgente pelo socorro divino. Mais uma vez Davi clama pelo livramento de Deus em relação aos seus inimigos (1). 

A oração de Davi é para que sejam humilhados; que sejam frustrados os seus intentos de tirar-lhe a vida; que sejam desprezados os que querem sua ruína; que retrocedam em desgraças os que zombam dele (2,3). Davi pegou pesado com seus inimigos.

Quanto àqueles que buscam ao Senhor, diz ele, regozijem-se e alegrem-se no Senhor e reconheçam “Como Deus é grande” (4). Quanto a ele, que precisa e pede o auxílio divino, se reconhece necessitado. Reconhece, também, que Deus é o seu único socorro e libertador.

APLICAÇÃO

No Salmo 69:19 Davi diz que: “Tu sabes como sofro zombarias, humilhação e vergonha; conheces todos os meus adversários”. Neste Salmo 70:2,3 Davi pede para Deus retribuir a cada um dos seus inimigos conforme o que eles lhe fizeram.

No Novo Testamento em Mateus 7:12 diz: “Tudo quanto quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles”. Deus não está indiferente ao que nos fazem e nem ao que nós fazemos ao próximo. Seja bom ou ruim, tanto nós quanto eles receberemos do Senhor exatamente o que fizermos.

Se nos fizerem o mal, podemos orar pedindo que o Senhor aplique sua justiça na vida deles retribuindo-lhes conforme o seu mal. Mas, não esqueçamos de que se fizermos o mal para o próximo, alguém fará esta mesma oração em relação a nós.

Em Mateus 5:44 a orientação do Senhor é para “amarmos estes inimigos e orar pelos que nos perseguem”. Certamente isto não é fácil, mas é o que precisamos fazer. Que possamos entender “Como Deus é grande” e pode nos socorrer e nos livrar dos que nos afligem e deixarmos que Ele mesmo decida o que fazer com nosso opressor.

ORAÇÃO

Senhor, livra-me do homem mal e de mim mesmo enquanto homem mal.


Amém!

sexta-feira, 17 de abril de 2015

 112ª 


REFLEXÃO EM SALMO

SALMO 69 

Ufa!!!!! Não estamos sozinhos!

Davi, neste Salmo descreve uma situação de sofrimento profundo (1-3). E a causa dele pode ser o comportamento dos seus inimigos: “sem razão me odeiam; muitos são os que me prejudicam sem motivo; procuram me destruir; obrigam-me a pagar pelo que não fiz (4)”. E por aí vai.

Mas, o sofrimento de Davi aqui não é por sua culpa. Ele sofre por amor a Deus. Pelo zelo das coisas de Deus. A culpa, na verdade, é dos inimigos que zombam, humilham e envergonham a Davi (19,20). ~

Isso tudo o deixa triste e deprimido como se estivesse à beira da morte. Então Davi busca consolo e socorro, mas não encontra alguém para lhe ajudar (20). Além desta situação toda Davi, ainda, estava vivendo uma profunda solidão.

Em sua oração Davi pede a justiça de Deus sobre seus inimigos (19 – 28). Também demonstra confiança no livramento de Deus para sua situação e ainda pede “vida ao coração dos que buscam a Deus” (32). 

Conclui sua oração com um motivo de louvor e adoração a Deus pelo que Deus fará diante desta situação.

APLICAÇÃO

A vida cristã, assim como o ministério, por vezes é muito solitária. Por causa do zelo pelas coisas de Deus, inimigos de todos os lados e de todas as marcas se levantam contra nós. Tentam nos destruir ou nos calar para que desanimemos ou abandonemos este zelo que arde em nós, bem como a tarefa que Ele mesmo nos comissionou.

Muitas vezes nos sentimos, totalmente, sós diante destas perseguições. Não temos a quem recorrer. Buscamos consolo e socorro entre aqueles que consideramos amigos, mas descobrimos que para estes também somos considerados como estranhos. 

Ninguém está interessado em nossos problemas. O certo seria não precisarmos passar por nada sozinhos, mas, passamos.

E agora, quem poderá nos ajudar? “Proteja-me, ó Deus, a tua salvação!” (29). Graças a Deus, nestes momentos percebemos que, mesmo que todos nos abandonem, o Senhor se levanta em nosso auxílio. Ufa!!!! Não estamos sozinhos!

ORAÇÃO


Obrigada Senhor pelo teu livramento!

sexta-feira, 10 de abril de 2015

 111ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

SALMO 68  

“Bendito seja Deus!”

Este Salmo foi composto por Davi e, provavelmente, cantado quando Davi levava de volta a Arca da Aliança para Jerusalém depois de ter vencido os filisteus (2 Sm 6), ou em celebração a este fato.

Inicia reconhecendo a autoridade de Deus sobre seus inimigos, conclamando a todos a louvarem-No (1-4). Reconhece, ainda, Deus como pai que cuida dos órfãos, viúvas, solteiros, dá liberdade aos presos ou qualquer outro benefício a quem necessitar dos seus cuidados (5-10).

Reconhece também, que Deus guia seu povo pelo deserto e o põe na terra prometida. Salva seu povo e destrói seus inimigos (11-27). Então chama a todos a cantarem para Deus. A proclamarem o poder e majestade ao Deus de Israel, que recebe do Senhor poder e força. Conclui dizendo: “Bendito seja o Senhor”.

APLICAÇÃO

Neste Salmo Davi louva a Deus por ter vencido os Seus inimigos; pelo cuidado dispensado aos Seus; por suprir chuva para refrescar os exaustos e terra para habitação. Davi louva a Deus por muito mais bênçãos recebidas de Suas mãos.

E nós? Qual seria o nosso motivo para louvarmos a Deus hoje?
Paremos um pouco para listarmos as bênçãos que lembramos ter recebido da poderosa e majestosa mão de Deus.

Por nós, Deus é capaz de mudar o coração do homem mal que tenta nos fazer o mal. É capaz de reverter a história. É capaz de nos proteger de algo que certamente, nos prejudicará. 

É capaz de nos fazer reconhecer nossos pecados para que os confessemos e nos tornemos vasos úteis em suas mãos e não darmos brechas ao inimigo para que aja em nós ou através de nós.

É capaz de mover céus e terra, destronar reis, vencer poderes e potestades só para cumprir Seus propósitos em nossa vida.

Só por esta pequena lista, Ele já é merecedor de todo nosso louvor e adoração. Conclamamos a todos a dizermos: “Bendito seja Deus!” (35).

ORAÇÃO

Senhor, por tudo o que tens realizado em minha vida e pelo muito que ainda precisas fazer, Bendito Sejas!

quarta-feira, 8 de abril de 2015

 110ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

SALMO 67  

Que seja para tua glória, Senhor!

O salmista inicia com uma oração pedindo ao Senhor que tenha misericórdia, ou seja, que Ele tenha um coração compadecido para com o seu povo e lhe dê uma nova oportunidade. Pede também, que Deus os abençoe, ou seja, que Ele dispense seus ricos favores e sua graça para com eles. Pede, ainda, que mostre a todos a Sua bondade (1).

Estes pedidos têm como objetivo tornar “conhecidos na terra os teus caminhos, a tua salvação entre as nações” (2).

O salmista chama todos os povos a louvarem a Deus, pois governa e guia as nações com justiça. Reconhece também, que Deus é supridor das necessidades do seu povo. Conclui sua oração pedindo mais uma vez “Que Deus nos abençoe, e o temam todos os confins da terra.” (7).

APLICAÇÃO

Em Tiago 4:2,3 diz que “Nada tendes porque não pedis. Pedis e não recebereis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites”. Isto mostra que, muitas vezes, nossas orações são egoístas, pensando no nosso próprio bem.

Neste Salmo mostra que Davi estava pedindo “misericórdia, bênçãos e a bondade” de Deus para que Ele e seu caminho fossem conhecidos pelo mundo. Ou seja, o objetivo era a glorificação de Deus e do sei Reino.

Não estou dizendo que não podemos pedir nada a Deus para nós. Mas, que este pedido glorifique a Deus. Que seja conforme Sua vontade, pois Ele sabe o que é melhor para nós. Nossas orações egoístas podem ser respondidas dentro da vontade permissiva de Deus, mas pagamos um preço muito alto por isso. “Ele satisfez-lhes o desejo, mas fez definhar a sua alma (Sl 106:15)”.

Que nossas orações tenham como objetivo fazer com que Deus e o seu Reino sejam conhecidos por todos. Mesmo que seja um pedido pessoal, mas que redunde em glória ao Senhor.

ORAÇÃO:
Perdoe-me, por muitas vezes, ser tão egoísta em meus pedidos.



 109ª 


REFLEXÕES EM SALMOS

SALMO 66 

Toda adoração seja dada a Deus!

O salmista faz um culto em ações de graças a Deus por ele responder suas orações (16-20). Mas, é claro ao dizer que suas orações foram respondidas por que não guardou seus pecados em seu coração (18). Então cultua a Deus por não ter rejeitado suas orações (20).

Nos versos de 1 a 4 ele chama todos a participarem deste culto reconhecendo os grandes feitos de Deus em favor de todos (5). Relembra o grande livramento no mar vermelho (6). Reconhece o governo eterno de Deus sobre as nações (7). O salmista lembra das provas pelas quais foram submetidos, bem como do livramento de cada uma destas provas (8-12).

Estes são motivos mais do que suficientes para que todos “Bendigam o nosso Deus e façam ressoar o som dos seus louvores (8-9)”, afinal foi Deus quem os guardou.

APLICAÇÃO

A exemplo do salmista, podemos conclamar a todos que “Venham e ouçam, todos vocês que temem a Deus; vou contar-lhe o que ele fez por mim (16)”. Se voltarmos no tempo, como o salmista o fez, veremos como Deus fez coisas tremendas; veremos o quanto Deus lutou e venceu por nós.

Veremos de quantos inimigos ele deu cabo para nos proteger a fim de cumprirmos os seus propósitos para nós; de quantas provações ele nos fez passar para saber o que estava em nosso coração, se amávamos ou não ao Senhor; de quantas vezes nos livrou de cairmos em tentação e fazermos o que era errado aos seus olhos.

Certamente poderíamos ampliar muito mais esta lista. Mas, isso já é mais que suficiente para despertar em nós o desejo de louvar e adorar a Deus. De tributarmos a ele um culto em ações de graças pelas impressionantes obras que ele realizou em nós e através de nós.

Veremos que nossas orações foram respondidas. Muitas, não como queríamos, mas como precisávamos. “Louvado seja Deus que não rejeitou a minha oração nem afastou de mim o seu amor (20)”.

ORAÇÃO
Obrigada por cada livramento e cada bênção dispensados a mim.

Amém!

sábado, 4 de abril de 2015

108ª


 REFLEXÃO EM SALMOS

             Salmo 65  

“Ó Tu que ouves as orações”!

Este é um hino em ações de graças cantado, provavelmente, durante a Festa da Colheita, também conhecida como Festa do Tabernáculo ou do Pentecostes. 

Esta é uma canção de louvor por Deus responder as orações, perdoar os pecados, abençoar, realizar grandes feitos e salvar (1-4). Por isto tudo estão felizes e transbordantes pelas bênçãos concedidas pelo Senhor.

Davi reconhece o controle, absoluto, de Deus sobre sua criação e manutenção dela e de seu povo com bênçãos sem medida (5-13). Por tanta bondade, bênção, cuidados, suprimentos, controle e tudo mais, Davi louva ao Senhor.

APLICAÇÃO

Temos muito a louvar a Deus neste dia que Ele mesmo fez pra nós. Louvá-lo porque responde nossas orações; perdoa nossos pecados; salvou-nos da condenação eterna; tem feito grandes maravilhas em nossa vida. Como somos felizes e não percebemos isto!

Talvez por estarmos absorvidos demais com as preocupações diárias; com as dificuldades pelas quais passamos; por não pararmos no nosso ativismo a fim de termos um momento de contemplação e descobrirmos que as bênçãos do Senhor sobre nós são mais e maiores do que aquilo que nos abate. 

Estes comportamentos nos impedirão de vermos os grandes e maravilhosos feitos de Deus em nós e para nós.

Se Deus criou e controla tudo, não seria capaz de cuidar de nós em todos os sentidos? Paremos para um tempo de contemplação a fim de percebermos quantas bênçãos o Senhor tem nos dispensado. 

Mesmo diante de algumas situações que julgamos adversas. Se pararmos para analisar, veremos como as bênçãos do Senhor transbordam em nossas vidas.

ORAÇÃO


“Ó Tu que ouves as orações (1)”! Aceita meu louvor e adoração. Obrigada Senhor!

quinta-feira, 2 de abril de 2015

107ª 


REFLEXÃO EM SALMOS

SALMO 64  

“Aqui se faz, aqui se paga


Neste Salmo Davi ora apresentando a lista de problemas que enfrenta por causa dos seus inimigos que insistem em não deixá-lo em paz. 

Davi pede proteção contra as ameaças e conspiração dos inimigos, pois usam língua afiada para caluniá-lo; fazem emboscadas para lhe atingir; fazem planos malignos e tramam injustiças contra ele.

Mas, em sua oração reconhece que Deus castigará cada um que trama o mal contra ele, retribuindo a cada um na mesma medida (3,4,7) - “Deus atirará neles suas flechas, repentinamente serão atingidos” (7). 

Ou seja, aquilo que fazem contra Davi, Deus redirecionará, exatamente aquilo de volta para o ofensor. Eles, que antes se juntavam para tramar o mal contra Davi, agora estão se acusando mutuamente até se destruírem (8).

Davi conclui este Salmo reconhecendo que a justiça de Deus será aplicada tanto em sua vida quanto na vida dos que se constituem seus inimigos destruindo-os. Então faz um culto a Deus.

APLICAÇÃO

A Bíblia diz que “aquilo que o homem plantar, isto mesmo colherá” (Gl 6:2). Também diz que “Tudo quanto quereis que os homens vos façam, fazei vós também a eles” (Mt 7:12). Esta é a “Lei do Retorno”. É o aqui se faz, aqui se paga.

Este Salmo nos mostra que, se queremos viver bem e em comunhão com o próximo, devemos fazer com ele o que gostaríamos que ele fizesse conosco. Se lhe fizermos o bem, seremos retribuídos, não necessariamente por ele, com o bem. Se porém, lhe fizermos o mal é isso o que receberemos, não necessariamente dele.

Quando alguém nos faz o mal o que, realmente, queremos é revidar de alguma forma. Mas, aprendemos aqui que Deus redirecionará tudo o que nos fazem de mal, na direção de quem nos maltratou. E que eles mesmos se destruirão mutuamente.

“Alegrem-se os justos no Senhor” (10), pois Deus é quem cuidará do homem mal que faz maldade contra nós.

ORAÇÃO

Senhor, obrigada pelo consolo de tua proteção contra o homem mal e desumano. Amém!

quarta-feira, 1 de abril de 2015

106ª
 

REFLEXÃO EM 

SALMOS


Salmo 63 - Deserto

Neste Salmo Davi estava foragido no deserto de Judá e sendo perseguido por Saul. Depois de ter vivido muito tempo adorando ao Senhor no Templo em Jerusalém e experimentado da sua presença, não estava sendo fácil para ele ficar longe disto. 

O deserto de Judá estava lhe impondo uma vida de sequidão em todos os aspectos.

O que Davi mais queria era adorar e louvar ao Senhor no Santuário (Lembrando que no Antigo Testamento a presença de Deus era representada pela Arca da Aliança no Tabernáculo e os Salmos foram escritos no A.T.). Mas, nas vigílias da noite Davi se lembra de quem Deus tem sido para si.

Ele é o seu Deus – a quem busca intensamente; O Seu amor é melhor do que a vida – por isto os seus lábios sempre O exaltarão; é a sua ajuda – por isso O louvará alegremente; a Sua mão direita o sustenta – por isso sua alma se apega a Deus.

Enfim, Davi reconhece quem Deus é durante sua estadia no deserto e, mesmo neste estado, adora, louva e bendiz ao Senhor que lhe ama e lhe protege.


APLICAÇÃO


Quem é Deus pra nós? Quais são os nossos desertos?

As vezes precisamos passar pelo deserto para entendermos quem Deus é para nós. O deserto tem também um caráter pedagógico para aqueles que querem aprender o que Deus quer lhe ensinar.

O deserto impõe solidão e outros sofrimentos, mas dá a oportunidade para reflexão, autoavaliação, arrependimento, confissão, desabafo e aproximação de Deus. 

Em Deuteronômio 8:2, durante a travessia no deserto Deus disse para o seu povo que o fez passar pelo deserto para saber o que estava em seu coração, se guardariam ou não os Seus mandamentos.

Deus não permitirá que passemos por qualquer deserto se for para o nosso mal. O que temos que fazer é perguntar o que Ele quer nos ensinar com aquela experiência. Então Ele vai nos mostrar qual seja a sua boa, perfeita e agradável vontade para nossa vida.

Quanto àqueles que não têm um olhar positivo diante dos desertos, estes levam o percurso todo murmurando e acusando Deus e o mundo por sua situação. 

Este não aprenderá nada e Deus ainda verá o que há em seu coração, ou seja: não guarda os seus mandamentos.

ORAÇÃO

Senhor, me mostre o que queres me ensinar através deste deserto. Amém!